DIFERENÇA ONTOLÓGICA E TÉCNICA MODERNA EM HEIDEGGER.

A obra de Martin Heidegger é considerada uma das mais vastas da história da filosofia. Não obstante, é a partir do seu estudo sobre a questão do ser que nos é permitido tecer um fio condutor capaz de nos orientar sobre seus temas mais diversos. Desse modo, este artigo trata da diferença ontológica c...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: da Costa, Poliana Emanuela
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/6423
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Descrição
Resumo:A obra de Martin Heidegger é considerada uma das mais vastas da história da filosofia. Não obstante, é a partir do seu estudo sobre a questão do ser que nos é permitido tecer um fio condutor capaz de nos orientar sobre seus temas mais diversos. Desse modo, este artigo trata da diferença ontológica como proposta de superação da metafísica. Partindo do pressuposto que o ser é o principal objeto de estudo de Heidegger, esta comunicação pretende demonstrar a contribuição do filósofo alemão para pensar a modernidade a partir do esquecimento da diferença ontológica. Trata-se de explicitar como a crítica de Heidegger, tendo como viés este tema, se desdobra de modo geral desde a filosofia clássica até a modernidade sob o império da técnica moderna. Com o predomínio da subjetividade racionalista ou razão científico-tecnológica, a diferença ontológica é esquecida e substituída pelo nivelamento dos entes, inclusive o próprio homem que é tomado, na modernidade, como mais um recurso disponível. Nesse sentido, o ser também é abarcado pelo domínio da técnica moderna, consumando a metafísica. Por fim, a comunicação indicará à luz das reflexões e discussões propostas por Heidegger um possível caminho para atentarmos para a diferença ontológica.  Palavras-chave: Heidegger; Ser; Técnica moderna; Diferença ontológica.