EXPERIÊNCIAS DE AUTOGESTÃO: METODOLOGIAS E PRÁTICAS DE AÇÃO NA FORMAÇÃO DE ATORES SOCIAIS

As experiências de economia solidária têm alcançado cada vez mais êxito, mas para isso é fundamental que a gestão dos empreendimentos ganhe ares e um caráter autogestionário, onde os princípios de igualdade, solidariedade e democracia façam parte do dia a dia destes negócios. Teve-se como unidade de...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Da Silva, Luiz Antônio Coelho, Alves de Paiva, Irene
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/6419
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Descrição
Resumo:As experiências de economia solidária têm alcançado cada vez mais êxito, mas para isso é fundamental que a gestão dos empreendimentos ganhe ares e um caráter autogestionário, onde os princípios de igualdade, solidariedade e democracia façam parte do dia a dia destes negócios. Teve-se como unidade de análise a Incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidários da Universidade Federal de Campina Grande (IUEES/UFCG), seu empreendimento Centro de Arte em Vidro e o Projeto Curso de Especialização de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária para o Semiárido Paraibano; e como base teórica as concepções de Autogestão e de economia solidária. A questão central do estudo foi analisar as metodologias e práticas de ação desenvolvidas pela IUEES para compreender o processo de formação dos seus atores sociais no princípio da Autogestão. Este estudo possui caráter descritivo, exploratório, analítico, de natureza quali-quantitativa, sendo utilizados para coleta dos dados entrevistas semi-estruturadas, registros fotográficos e análises documentais e bibliográficas. Concluiu-se, portanto, que a IUEES cumpre apenas parcialmente seu papel de propiciar a Autogestão em sua gestão, transpassando os conhecimentos autogestionários aos seus empreendimentos, mas de forma descontextualizada e sem muita autonomia para os incubados. Os resultados alcançados indicam que a hipótese não pode ser confirmada, ou seja, existem várias mudanças sociais, políticas, educacionais e econômicas na vida dos atores sociais incubados e até mesmo dos atores que compõem a incubadora solidária, porém de forma parcial e fragmentada, pois mesmo com a melhoria da qualidade de vida os atores sociais não podem ser considerados emancipados.