A ESPACIALIDADE DO SER EM SUA ESCRITA E LEITURA
O debate a respeito da diferença ontológica acompanha o escopo filosófico ao longo dos séculos intermitentemente, ora voltando seu foco para a unificação do sentido do ordenamento universal (cosmos) ou para supremacia da causalidade nesta totalidade (caos). Em outros momentos discute-se a capacidade...
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/5999 |
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Resumo: | O debate a respeito da diferença ontológica acompanha o escopo filosófico ao longo dos séculos intermitentemente, ora voltando seu foco para a unificação do sentido do ordenamento universal (cosmos) ou para supremacia da causalidade nesta totalidade (caos). Em outros momentos discute-se a capacidade ou possiblidade de esclarecimento do ente portador da abertura ontológica, o ser humano, para a compreensão do Ser – com a sua capacidade de linguagem e comunicação como protagonista em tal processo – , pelo fato deste estar localizado na fenda onto-ontológica que lhe fornece ferramentas possíveis não só para a compreensão do mundo, mas também para sua criação, modificação, destruição ou reificação. Deste modo podemos transportar esta ala da discussão ao cerne geográfico, quando se coloca em pauta a espacialidade do Ser, tendo como ponto de partida o ser humano em escrita (geo-grafar) do mundo e potencial leitura desta mundaneidade. No entanto, de que modo podemos transpor o escopo onto-ontológico ao âmbito geográfico, ou seja, literalmente, elencando os caminhos para o ensinamento desta escrita consciente e leitura do mundo? Estas as principais vertentes nas quais o presente ensaio irá se pautar a fim de contribuir com a discussão proposta. |
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