A mentira como organizador social
Partindo do conceito de ilusão e m Freud, o autor mostra que elas funcionam com uma argamassa para as construções sociais: o que sustenta uma comunidade e a ilusão de sermos amados e protegidos por um ser superior e imparcial que ama a todos da mesma forma. Para o autor, caso esta ilusão falhe, as l...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-56262014-08-11T19:50:50Z A mentira como organizador social Ceccarelli, Paulo Roberto Partindo do conceito de ilusão e m Freud, o autor mostra que elas funcionam com uma argamassa para as construções sociais: o que sustenta uma comunidade e a ilusão de sermos amados e protegidos por um ser superior e imparcial que ama a todos da mesma forma. Para o autor, caso esta ilusão falhe, as leis não são mais respeitadas, e a luta de todos contra todos passa a imperar. O trabalho de cultura não se sustenta mais, e a pulsão de morte ganha o primeiro plano. A partir destas considerações, o texto discute a questão da ilusão na obra freudiana, o estatuto da mentira como organizador social, e como ilusão e mentira se apresentam no mundo contemporâneo e, suas participações nos processos de subjetivação. Para o autor, quando a mentira toma o lugar da ilusão, a possibilidade de soluções sociais perversas torna-se uma ameaça para a manutenção do laço social. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2014-08-11 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/5626 Revista Cronos; v. 13 n. 1 (2012): Dossiê: VI Colóquio Internacional de Ciências Sociais – O Mundo Contemporâneo: Crises, Rupturas e Emergências; 99 - 109 1982-5560 1518-0689 por https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/5626/4540 Copyright (c) 2014 Revista Cronos |
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