“Meninos não choram”: um comentário antropológico sobre uma história homofóbica

Este artigo trata do exercício interpretativo com base antropológica no filme Meninosnão choram, que retrata a visão essencialista e hegemônica do gênero e da sexualidade,em que esses aspectos são vistos como colados e sobrepostos naturalmente nos sereshumanos. Por meio de uma análise estruturalista...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Newlands Borges, Zulmira
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: EDUFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/5381
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Descrição
Resumo:Este artigo trata do exercício interpretativo com base antropológica no filme Meninosnão choram, que retrata a visão essencialista e hegemônica do gênero e da sexualidade,em que esses aspectos são vistos como colados e sobrepostos naturalmente nos sereshumanos. Por meio de uma análise estruturalista, averigua-se a base da violênciahomofóbica sofrida pelo personagem. A história revela o quanto a sexualidade é umvalor central na cultura ocidental e o quanto ela é portadora de uma verdade sobre osujeito. Outro aspecto é o paradoxo existente na frase título, que afirma e ao mesmotempo incita um tipo de comportamento para que seja possível tornar-se homem. Porfim, vale ressaltar que a visibilidade desses casos, além de suscitar novas questõesanalíticas, provoca a ordem simbólica vigente e abala os fundamentos dessa ordem,podendo levar à reflexão sobre a possibilidade de subvertê-la.