O historiador no apoti: observações da travessia de lembranças de comunidades de terreiros para a memória histórica

Este trabalho apresenta reflexões de como se deu a aproximação do historiador com o seu universo de pesquisa, no caso, os candomblés, religião de escopo afro-brasileiro, em Joinville, estado de Santa Catarina. A análise debruçou-se sobre o fenômeno numa temporalidade recente, compreendida entre 1980...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Machado, Gerson
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Mneme - Revista de Humanidades
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/5084
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Descrição
Resumo:Este trabalho apresenta reflexões de como se deu a aproximação do historiador com o seu universo de pesquisa, no caso, os candomblés, religião de escopo afro-brasileiro, em Joinville, estado de Santa Catarina. A análise debruçou-se sobre o fenômeno numa temporalidade recente, compreendida entre 1980 e 2000. Para tanto, em termos teórico-metodológicos, selecionou-se estratégias que possibilitaram a configuração de uma trilha interpretativa aplicada aos registros de relatos obtidos pela metodologia da História Oral, pela etnografia histórica e pelas fontes imagéticas e impressas de caráter jornalístico. A reflexão debruçou-se sobre como uma cidade, cuja imagem está associada ao mito fundador alemão, acolheu esta denominação religiosa. Tal exercício possibilitou identificar narrativas cujos conteúdos revelaram tensões, disputas e acomodações, repertoriando novas formas de subjetivação.