SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE O HABITAR POÉTICO E A SUBJETIVIDADE

A obra do filósofo alemão Martin Heidegger é conhecida por suas contundentes críticas à técnica, compreendida como o caráter da época em que vivemos. O dizer que se pretende, infinito da técnica, capaz de tudo dizer, o seu nomear incessante mesmo daquilo que não pode ser nomeado é oposta a escuta at...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: de Souza Nunes, Marcus Vinicius
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/4982
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Descrição
Resumo:A obra do filósofo alemão Martin Heidegger é conhecida por suas contundentes críticas à técnica, compreendida como o caráter da época em que vivemos. O dizer que se pretende, infinito da técnica, capaz de tudo dizer, o seu nomear incessante mesmo daquilo que não pode ser nomeado é oposta a escuta atenta do ser. A história da metafísica enquanto onto-teo-logia, e a elevação da subjetividade à regra de medida absoluta, embora sendo eventos diferentes, convergem no total esquecimento do ser. É aí que aparece a figura do poeta, fundador de mundo, que convocado pelo ser nos convoca a estar à espera. A partir da discussão com a filosofia hegeliana e os adventos teóricos, como a psicanálise, que constituem uma reviravolta na noção histórica de homem, tentaremos apontar a crítica feita por Heidegger ao humanismo em algumas fases do seu pensamento, especialmente na que se caracteriza por uma reflexão sobre a poesia.