Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico
O artigo em questão resulta de uma leitura de Rubem Alves (1999) e Bruno Latour(2004) acerca do discurso religioso. A partir de tais leituras, buscamos analisar comose compreendeu o discurso religioso, nas visões de Marx, enquanto ilusão, e deFreud, enquanto neurose. A religião, conforme Alves, no c...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
UFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4803 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
id |
oai:periodicos.ufrn.br:article-4803 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:periodicos.ufrn.br:article-48032013-12-23T16:07:04Z Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico Bezerra, Osicleide O artigo em questão resulta de uma leitura de Rubem Alves (1999) e Bruno Latour(2004) acerca do discurso religioso. A partir de tais leituras, buscamos analisar comose compreendeu o discurso religioso, nas visões de Marx, enquanto ilusão, e deFreud, enquanto neurose. A religião, conforme Alves, no contexto de transformaçõesda sociedade moderna, foi sentenciada à morte. Tal sentença baseou-se numadeterminada atitude científica supostamente formulada sob uma filosofia herdeira doIluminismo, a qual pretendia eliminar da sociedade qualquer vestígio deobscurantismo, que seria representado pela consciência falaciosa e ilusória dareligião. O pensamento científico, objetivo, haveria de suplantar o discurso religiosodefinido pelo Marxismo e pela Psicanálise como falsa consciência, como patologia,como enfermidade. Discutimos aqui a necessidade de repensar tais postulados apartir da constatação de que vivemos um retorno ao misticismo, à busca porexperiências mágicas, o que tem revelado que a religião, como já disse o clássicoÉmile Durkheim, é algo de permanente nas sociedades.Palavras-chave: Religião; Atitude científica; Alienação. UFRN 2013-12-23 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4803 Revista Inter-Legere; n. 2 (2008): RELIGIÃO E RELIGIOSIDADE 1982-1662 por https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4803/3973 Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere |
institution |
Periódicos UFRN |
collection |
Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
language |
por |
format |
Online |
author |
Bezerra, Osicleide |
spellingShingle |
Bezerra, Osicleide Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
author_facet |
Bezerra, Osicleide |
author_sort |
Bezerra, Osicleide |
title |
Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
title_short |
Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
title_full |
Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
title_fullStr |
Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
title_full_unstemmed |
Nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
title_sort |
nem neurose, nem ilusão: a linguagem do amor e a sua oposição ao conhecimento científico |
description |
O artigo em questão resulta de uma leitura de Rubem Alves (1999) e Bruno Latour(2004) acerca do discurso religioso. A partir de tais leituras, buscamos analisar comose compreendeu o discurso religioso, nas visões de Marx, enquanto ilusão, e deFreud, enquanto neurose. A religião, conforme Alves, no contexto de transformaçõesda sociedade moderna, foi sentenciada à morte. Tal sentença baseou-se numadeterminada atitude científica supostamente formulada sob uma filosofia herdeira doIluminismo, a qual pretendia eliminar da sociedade qualquer vestígio deobscurantismo, que seria representado pela consciência falaciosa e ilusória dareligião. O pensamento científico, objetivo, haveria de suplantar o discurso religiosodefinido pelo Marxismo e pela Psicanálise como falsa consciência, como patologia,como enfermidade. Discutimos aqui a necessidade de repensar tais postulados apartir da constatação de que vivemos um retorno ao misticismo, à busca porexperiências mágicas, o que tem revelado que a religião, como já disse o clássicoÉmile Durkheim, é algo de permanente nas sociedades.Palavras-chave: Religião; Atitude científica; Alienação. |
publisher |
UFRN |
publishDate |
2013 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4803 |
work_keys_str_mv |
AT bezerraosicleide nemneurosenemilusaoalinguagemdoamoreasuaoposicaoaoconhecimentocientifico |
_version_ |
1766682864474128384 |