ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DAS ELITES E DA TEORIA DA AÇÃO COLETIVA
O presente artigo procura discutir, de forma analítica e teórica, a lógica estrutural das organizações criminosas do Brasil, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), ambas presentes no cenário prisional nacional, utilizando as categorias analíticas da chamada Teoria...
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UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-47472013-12-23T15:53:26Z ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DAS ELITES E DA TEORIA DA AÇÃO COLETIVA Brandão, Thadeu de Sousa O presente artigo procura discutir, de forma analítica e teórica, a lógica estrutural das organizações criminosas do Brasil, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), ambas presentes no cenário prisional nacional, utilizando as categorias analíticas da chamada Teoria das elites e da Teoria da Escolha Racional na Ciência Política, apoiando-se nas análises e teorias propostas por Vilfredo Pareto, Gaettano Mosca, Robert Michels e Mancur Olson, enquanto elites criminosas e enquanto grupos organizados. Enquanto elites, as lideranças dessas organizações se comportam como peças chaves nos movimentos criminosos; enquanto indivíduos, são capazes de mobilizar e organizar seus militantes. Também levantou-se aqui a percepção da existência de um mercado de bens ilícitos, inserido na possibilidade de que se pode pensar essas organizações e seus atores como racionais. Mostrou-se também que o elemento organizativo é central na efetivação desses grupos, assim como que, sem o elemento compulsório e sem as possibilidades comunicacionais, estas grandes organizações não seriam possíveis. UFRN 2013-12-19 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4747 Revista Inter-Legere; n. 3 (2008): SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO 1982-1662 por https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4747/3951 Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere |
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O presente artigo procura discutir, de forma analítica e teórica, a lógica estrutural das organizações criminosas do Brasil, notadamente o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), ambas presentes no cenário prisional nacional, utilizando as categorias analíticas da chamada Teoria das elites e da Teoria da Escolha Racional na Ciência Política, apoiando-se nas análises e teorias propostas por Vilfredo Pareto, Gaettano Mosca, Robert Michels e Mancur Olson, enquanto elites criminosas e enquanto grupos organizados. Enquanto elites, as lideranças dessas organizações se comportam como peças chaves nos movimentos criminosos; enquanto indivíduos, são capazes de mobilizar e organizar seus militantes. Também levantou-se aqui a percepção da existência de um mercado de bens ilícitos, inserido na possibilidade de que se pode pensar essas organizações e seus atores como racionais. Mostrou-se também que o elemento organizativo é central na efetivação desses grupos, assim como que, sem o elemento compulsório e sem as possibilidades comunicacionais, estas grandes organizações não seriam possíveis. |
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