300 e o espelho dos “antigos”: Homoerotismo e alegoria política entre Ocidente e Oriente
A polêmica em torno do filme 300 (EUA, 2006), dirigido por Zack Snyder, permite-nos pensar o agenciamento da consciência histórica na memória social dos “Antigos”, quando estes são retomados pelo cinema na forma de uma farsa histórica do entretenimento de massa. Este texto problematiza alguns dos el...
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Revista Porto
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oai:periodicos.ufrn.br:article-44762013-10-28T17:36:56Z 300 e o espelho dos “antigos”: Homoerotismo e alegoria política entre Ocidente e Oriente Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes 300 de Esparta Zack Snyder Filme histórico A polêmica em torno do filme 300 (EUA, 2006), dirigido por Zack Snyder, permite-nos pensar o agenciamento da consciência histórica na memória social dos “Antigos”, quando estes são retomados pelo cinema na forma de uma farsa histórica do entretenimento de massa. Este texto problematiza alguns dos elementos que atuaram na cultura histórica cinematográfica norte-americana na primeira década dos anos 2000 a partir da análise da fita acima enfocando no agenciamento da estética homoerótica e na alegoria política que, a partir do passado, demarca Ocidente e Oriente ancestrais. Nossa hipótese é que há uma evidente ambiguidade nessa alegorização política, uma vez que o retorno à Antiguidade na tradição da arte ocidental tem sempre colocado em questão as noções de origem, identidade e alteridade. Os elementos contemplados como passados e estrangeiros faziam parte das ansiedades políticas dos EUA do período. Revista Porto 2013-10-28 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/4476 Revista Porto; v. 2 n. 3 (2013); 114-133 2237-8510 por https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/4476/3667 Copyright (c) 2014 Revista Porto |
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Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
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A polêmica em torno do filme 300 (EUA, 2006), dirigido por Zack Snyder, permite-nos pensar o agenciamento da consciência histórica na memória social dos “Antigos”, quando estes são retomados pelo cinema na forma de uma farsa histórica do entretenimento de massa. Este texto problematiza alguns dos elementos que atuaram na cultura histórica cinematográfica norte-americana na primeira década dos anos 2000 a partir da análise da fita acima enfocando no agenciamento da estética homoerótica e na alegoria política que, a partir do passado, demarca Ocidente e Oriente ancestrais. Nossa hipótese é que há uma evidente ambiguidade nessa alegorização política, uma vez que o retorno à Antiguidade na tradição da arte ocidental tem sempre colocado em questão as noções de origem, identidade e alteridade. Os elementos contemplados como passados e estrangeiros faziam parte das ansiedades políticas dos EUA do período. |
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