300 e o espelho dos “antigos”: Homoerotismo e alegoria política entre Ocidente e Oriente

A polêmica em torno do filme 300 (EUA, 2006), dirigido por Zack Snyder, permite-nos pensar o agenciamento da consciência histórica na memória social dos “Antigos”, quando estes são retomados pelo cinema na forma de uma farsa histórica do entretenimento de massa. Este texto problematiza alguns dos el...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Revista Porto
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/4476
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Descrição
Resumo:A polêmica em torno do filme 300 (EUA, 2006), dirigido por Zack Snyder, permite-nos pensar o agenciamento da consciência histórica na memória social dos “Antigos”, quando estes são retomados pelo cinema na forma de uma farsa histórica do entretenimento de massa. Este texto problematiza alguns dos elementos que atuaram na cultura histórica cinematográfica norte-americana na primeira década dos anos 2000 a partir da análise da fita acima enfocando no agenciamento da estética homoerótica e na alegoria política que, a partir do passado, demarca Ocidente e Oriente ancestrais. Nossa hipótese é que há uma evidente ambiguidade nessa alegorização política, uma vez que o retorno à Antiguidade na tradição da arte ocidental tem sempre colocado em questão as noções de origem, identidade e alteridade. Os elementos contemplados como passados e estrangeiros faziam parte das ansiedades políticas dos EUA do período.