O Sentido da Prática Sindical entre os Atores Sociais do Sindicalismo Docente da Educação Básica da Cidade Maravilhosa

Neste artigo apresenta-se sentido da prática sindical dos atores sociais do sindicalismo docente da educação básica do Rio de Janeiro. Para o desenvolvimento deste objetivo fez-se uso de entrevistas em profundidade com dirigentes sindicais, ex-dirigentes e professores com atuação tanto no Sindicato...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Reses, Erlando
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4408
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Resumo:Neste artigo apresenta-se sentido da prática sindical dos atores sociais do sindicalismo docente da educação básica do Rio de Janeiro. Para o desenvolvimento deste objetivo fez-se uso de entrevistas em profundidade com dirigentes sindicais, ex-dirigentes e professores com atuação tanto no Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SINPRO-Rio) quanto no Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ). No tratatamento dos dados utilizou a análise de conteúdo, a partir da abordagem tridimensional do sociólogo francês Willem Doise, que apresenta três fases ou hipóteses de análise: existência de um campo comum nos discursos dos entrevistados, diferenças individuais ou grupais e ancoragem dessa diferenças. No campo comum, os participantes da pesquisa revelaram a imprescindibilidade do sindicato para o reconhecimento e valorização da categoria. Já nas diferenças grupais averiguou-se que o grupo de professores com história de filiação ao sindicalismo docente do ensino público destacou que a identidade social do professor passa pela classificação da categoria como classe trabalhadora e apresentou um sindicalismo mais combativo. Para este grupo o trabalho por vocação contribuiu significativamente para a demora na organização sindical da categoria. O grupo de professores com história de filiação ao sindicalismo docente do ensino privado apresentou uma visão mais imobilista da categoria, destacando aspectos da sua própria história de militância, em que prevaleceu o personalismo e o centralismo de decisões. A ancoragem vinculou-se com a história de formação do dirigente sindical, da sua percepção sobre sindicalismo e educação e de sua vinculação ao tipo de sindicato, se atrelado à estrutura sindical oficial ou não.