Pela hora da morte: estudo sobre o empresariar da morte e do morrer uma etnografia no grupo Parque das Flores, em Alagoas

“Pela hora da morte” é uma expressão genérica e popular comumente utilizada para indicar que os produtos ou serviços se encontram com preços exorbitantes e que “as coisas estão caras”. Parafraseando esse dito, sugestivamente poderíamos aplicá-lo igualmente ao morrer. Atualmente morrer custa caro: os...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: Morais, Isabela Andrade de Lima
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4202
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:“Pela hora da morte” é uma expressão genérica e popular comumente utilizada para indicar que os produtos ou serviços se encontram com preços exorbitantes e que “as coisas estão caras”. Parafraseando esse dito, sugestivamente poderíamos aplicá-lo igualmente ao morrer. Atualmente morrer custa caro: os gastos com o funeral compreendem o caixão, as velas, as flores, as vestimentas, as taxas para sepultamento em jazigo, em mausoléu, em cova rasa, a taxa para aluguel de capela de velório, etc. ? isto se a morte for repentina, ou seja, se a pessoa morreu subitamente, rapidamente e inesperadamente, mas, se a morte for lenta ou demorada, consequência de uma enfermidade, os gastos com o morto aumentam ainda mais, em virtude das despesas com hospital, médicos, remédios, enfim, a conhecida e cara indústria hospitalar. Além disso, depois que a pessoa é sepultada, as despesas continuam. São gastos variados com a construção de mausoléus ou catacumbas, com a identificação do local do jazigo, com as missas de sétimo dia, com as comemorações das datas de falecimento, com a manutenção da sepultura, sem contar com outras despesas adicionais como: gastos com hospitais, cartório, etc.