Cemitérios no Seridó, Século XIX: construindo de uma pesquisa
Este texto tem como objetivo analisar como o impacto das epidemias, que atingiram o Seridó Norte-rio-grandense a partir de 1850, contribuiu para a ação transformadora sobre os costumes fúnebres e as atitudes da população para com a morte e os mortos. O impacto das epidemias nas transformações na cul...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
UFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4194 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
Resumo: | Este texto tem como objetivo analisar como o impacto das epidemias, que atingiram o Seridó Norte-rio-grandense a partir de 1850, contribuiu para a ação transformadora sobre os costumes fúnebres e as atitudes da população para com a morte e os mortos. O impacto das epidemias nas transformações na cultura funerária foi fundamental. As doenças provocavam alto índice de mortalidade, tornando inviável o enterramento no interior das igrejas, uma vez que não havia tempo suficiente para a total decomposição dos corpos. Logo, constituíram-se em um dos elementos catalisadores do discurso higienista, que há tempos lutava, sob influência européia, contra o enterramento ad sanctos, com base na prevenção de males e a favor da higienização pública. Dentro dessa conjuntura, o Seridó, a exemplo de outras regiões brasileiras, como São Paulo e o Rio de Janeiro, iniciou o processo de secularização da morte. Foi esse processo que nossa pesquisa buscou compreender, trajetória que pretendemos mostrar a partir desse artigo. |
---|