Apontamentos sobre a formação de sociologia à distância

O objetivo deste trabalho é expor o resultado de reflexões realizadas a partir da dissertação de Mestrado, que consiste em analisar a estratégia de formação de professores de sociologia à distâ...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lima, Letícia Bezerra de
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4173
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Descrição
Resumo:O objetivo deste trabalho é expor o resultado de reflexões realizadas a partir da dissertação de Mestrado, que consiste em analisar a estratégia de formação de professores de sociologia à distância a partir do projeto chamado Universidade Aberta do Brasil (UAB). A UAB é um consórcio criado em 2006, firmado entre o governo federal, os governos estaduais e municipais com a promessa de expansão e democratização do ensino superior público; com foco na formação de professores. Investigamos a experiência na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no Estado do RS, que em 2009, criou o curso de Licenciatura em Sociologia à distância, aderindo então à UAB. Atualmente, o curso está presente em 8 polos, espalhados pelo interior do Estado e com aproximadamente 200 alunos/as matriculados/as, divididos em duas turmas de ingresso – 2009 e 2011. Em trabalho de campo, realizado no mês de março de 2013, visitamos os polos de Agudo e Restinga Seca. Ao final de 2013 se formarão as primeiras turmas de professores de sociologia à distância deste curso. Nesta oportunidade, observamos qual é a especificidade de um curso na modalidade à distância; as estruturas encontradas nos polos para a efetivo processo de ensino e aprendizagem do aluno; o material utilizado pelo aluno e o funcionamento da plataforma moodle; e por fim, montamos um perfil do aluno/a nestes polos. Utilizamos um referencial teórico crítico ao ensino a distância no ensino superior Barreto (2009, 2010), especialmente, quando analisamos o discurso oficial que o considera uma estratégia “mágica” de resolução dos problemas estruturais e de desigualdade na educação brasileira.