Quem forma o professores de sociologia da educação básica? Uma análise sobre a formação e atuação do corpo docente no curso de Ciências Sociais/UFPEL
A obrigatoriedade do ensino da sociologia na educação básica instituída pela Lei 11.684 de 2008 trouxe o debate sobre diversas problemáticas da disciplina na escola brasileira. Metodologia de ensino, formaç&atild...
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UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-41712014-05-06T13:48:45Z Quem forma o professores de sociologia da educação básica? Uma análise sobre a formação e atuação do corpo docente no curso de Ciências Sociais/UFPEL Cigales, Marcelo Pinheiro A obrigatoriedade do ensino da sociologia na educação básica instituída pela Lei 11.684 de 2008 trouxe o debate sobre diversas problemáticas da disciplina na escola brasileira. Metodologia de ensino, formação docente, livros didáticos e ultimamente a história da disciplina tem alcançado cada vez mais espaço nos encontros referentes ao tema. No entanto, algumas questões merecem destaque e atenção principalmente dos professores de sociologia da educação básica, pois são referentes à sua formação. Quem forma os professores de sociologia? Constitui-se pois justamente este o objetivo do trabalho, descrever e analisar, ainda que sucintamente, a formação e atuação dos docentes universitários que compõem o curso de licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal de Pelotas/RS. A metodologia é baseada na pesquisa qualitativa, as unidades de análise são constituídas do Currículo Lattes dos docentes do curso e do quadro de disciplinas obrigatórias à licenciatura. Buscou-se evidenciar, além da formação e titulação, grupos, linhas e projetos de pesquisa em que os docentes estão ou estiveram vinculados. Por meio dos dados alcançados, foi possível saber a relação dos professores do curso com a temática educacional, em especial com o ensino da sociologia na educação básica. O referencial teórico baseia-se no conceito de “violência simbólica” de Bourdieu na medida em que visa compreender a divisão de forças entre as modalidades do curso, e como essa configuração privilegiou a formação do bacharelado em relação à licenciatura, visto que os resultados indicam um fraco engajamento dos docentes com grupos, projetos e linhas de pesquisa em que a educação seja objeto de pesquisa. Dessa forma, há uma carência de disciplinas como: Sociologia da Educação e História do Ensino da Sociologia no Brasil. Uma das possíveis causas deste cenário pode estar relacionada com a recente obrigatoriedade da sociologia na educação básica. Por fim é possível caracterizar a licenciatura como um apêndice do bacharelado em Ciências Sociais visto que a estrutura do curso sofre com a ausência de professores e pesquisadores no campo educacional. UFRN 2013-09-05 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4171 Revista Inter-Legere; n. 13 (2013): POLÍTICAS PÚBLICAS, TEORIAS E EXPERIÊNCIAS; 179-201 1982-1662 por https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4171/3405 Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere |
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Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
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