MANIFESTO

Os discursos nunca circularam tão velozmente, todo discurso é dado à interpretação, nunca se pode ser neutro, são essas as máximas de entrada na fala do professor-pesquisador Sírio Possenti neste texto de editorial. Com a maestria que lhe é peculiar e com a perícia que é natural a sua leitura das ma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Possenti, Sírio
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/33552
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Descrição
Resumo:Os discursos nunca circularam tão velozmente, todo discurso é dado à interpretação, nunca se pode ser neutro, são essas as máximas de entrada na fala do professor-pesquisador Sírio Possenti neste texto de editorial. Com a maestria que lhe é peculiar e com a perícia que é natural a sua leitura das manifestações linguísticas e culturais, o professor Sírio Possenti nos presenteia aqui com uma fala que realça as sinuosidades atreladas à tarefa de ler e analisar os discursos, na perspectiva de destacar o condicionamento histórico do(s) sentido(s). Ao se portar para as operações alinhadas pelas mídias na produtividade de discursos afirmativos, o nosso convidado destaca não apenas as nuances das crenças que balizam as condutas dos sujeitos na sociedade de hoje, mas, também, estende uma crítica minuciosa às conveniências que tais crenças asseguram a seus idealizadores. Com a afirmação de que “não se acredita em qualquer coisa, mas só naquelas que batem com o que se espera”, o professor-pesquisador Sírio Possenti nos convida a pensar nos entremeios, nos atravessamentos e nas miras que os discursos carregam e com as quais eles, os discursos, tocam e enxertam nossa forma de pensar e agir no contexto social.