Um traço, muitos riscos

Para muitos arquitetos é cara a idéia de que a arquiteturaemerge do seu traço como se a arte de edificar fosseobra de arquitetos, apenas. Encantados com o brilho daprópria disciplina, os arquitetos freqüentemente se esquecemdos limites próprios do seu campo disciplinar.Aturdidos com a beleza da form...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Leitão, Lúcia
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3211
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Descrição
Resumo:Para muitos arquitetos é cara a idéia de que a arquiteturaemerge do seu traço como se a arte de edificar fosseobra de arquitetos, apenas. Encantados com o brilho daprópria disciplina, os arquitetos freqüentemente se esquecemdos limites próprios do seu campo disciplinar.Aturdidos com a beleza da forma, verdadeiramente deslumbrantesempre que um arquiteto se faz poeta, esquecemque “o social precede a forma”. Este texto tem comoobjetivo chamar a atenção para o équivoco de idéias quedào excessiva importância à materialidade do ambienteconstruído, especialmente na prática da arquitetura. Àluz do conceito freudiano de “identificação” assim comoda sociologia gilberteana, trabalho com a idéia de que, defato, a arquitetura é derivativa sempre e necessariamentedos fatos sociais que a fazem surgir.