Ariel e Calibã como protótipos da espécie humana

O ensaio cujo tema é desenvolvido em torno das figuras de Ariel e Calibã, através das quais se enlançam duasgeografias, dois continentes, duas épocas, duas línguas. William Shakespeare, em uma de suas obras tardias, Atempestade, de 1611, desvela a intriga que cerca três personagens centrais: Prósper...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lapoujade, Maria nel
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/3174
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Descrição
Resumo:O ensaio cujo tema é desenvolvido em torno das figuras de Ariel e Calibã, através das quais se enlançam duasgeografias, dois continentes, duas épocas, duas línguas. William Shakespeare, em uma de suas obras tardias, Atempestade, de 1611, desvela a intriga que cerca três personagens centrais: Próspero, Ariel e Calibã. É interessantedeter-se no fato de que Shakespeare atravessou, por assim dizer, o Oceano Atlântico, não obstante “a tempestade”,e fez pouso no solo latino-americano, ao sul do continente, num pequeno país chamado Uruguai. Ali, José EnriqueRodó, pensador solitário e profético, erudito, complexo e polêmico, transformou as personagens da Tempestadeem suas próprias personagens, agora habitantes da América do Sul. Em 1900 Rodó publicou seu ensaio intituladoAriel, cujas personagens, Ariel, Calibã e Próspero se tornam heróis de uma outra história, de uma nova história.Meu propósito é apresentar uma proposta de releitura de Ariel e Calibã, que interpreto como protótipos humanos,figuras emblemáticas, emergentes nos indivíduos singulares.