ARQUITETURA AURAL: do espaço visual ao espaço auditivo

Este artigo trata principalmente da arquitetura aural e suas implicações para o campo da arquitetura. Ao que se sabe, o som não é um componente primordial de estudo da arquitetura, a não ser quando se trata do projeto de conforto acústico ou de espaços próprios para o uso dos sons. A percepção sonor...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Gazana, Cleber, Vázquez Ramos, Fernando Guillermo
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/31295
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Descrição
Resumo:Este artigo trata principalmente da arquitetura aural e suas implicações para o campo da arquitetura. Ao que se sabe, o som não é um componente primordial de estudo da arquitetura, a não ser quando se trata do projeto de conforto acústico ou de espaços próprios para o uso dos sons. A percepção sonora e a escuta talvez tenham sido ainda menos estudadas neste campo. Contudo, não se fruí os espaços somente por meio da visão, mas também pela audição, o nosso recorte de discussão. Assim, duas perguntas se fazem: O som também pode qualificar o espaço? E, pode a percepção sonora ser importante para a arquitetura? Argumenta-se que os espaços arquitetônicos podem ser qualificados para oferecer uma consciência espacial auditiva por seus projetistas e usuários, indo além do conforto acústico. Para isso, objetiva-se definir e analisar as características da arquitetura aural, discutir a centralidade da visão e da visualidade na cultura atual e a importância da percepção, da experiência e do som para a arquitetura. Trata-se de um texto de revisão da bibliografia especializada, e que considera o som como objeto de estudo, convocando diversas outras disciplinas e autores para o debate.