ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REMOTO: NOTAS SOBRE PRÁTICAS CONSTRUÍDAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

O ensino remoto emergencial foi uma alternativa educacional encontrada para minimizar os efeitos das medidas de distanciamento social, durante a crise sanitária decorrente da pandemia da Covid 19, em virtude dos riscos de contágio pelo coronavírus SARS-COV-2. Essa mudança abrupta no meio de realizaç...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Couto Pimentel, Susana, Guimarães Miranda, Theresinha
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/30831
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:O ensino remoto emergencial foi uma alternativa educacional encontrada para minimizar os efeitos das medidas de distanciamento social, durante a crise sanitária decorrente da pandemia da Covid 19, em virtude dos riscos de contágio pelo coronavírus SARS-COV-2. Essa mudança abrupta no meio de realização do ensino, do presencial para o remoto, gerou a necessidade de readequação das instituições com vistas a minimizar danos pedagógicos e garantir qualidade nos processos de ensino e aprendizagem. As readequações abrangeram aspectos diversos, dentre os quais: disponibilização de ferramentas digitais; ampliação das redes de dados; formação de professores; condições de acessibilidade etc. Nesse sentido, esta investigação teve como objetivo analisar produções divulgadas em periódicos do Brasil, no último biênio, sobre como os estudantes com deficiência foram incluídos no ensino remoto em cursos de graduação. Como metodologia foi utilizada a revisão de literatura, a partir de publicações divulgadas no Portal de Periódicos da CAPES. Os resultados indicam, por um lado, um silenciamento acadêmico sobre a inclusão de estudantes com deficiência no ensino remoto emergencial, sendo encontrados apenas três artigos e, por outro lado, revela uma tendência de investimentos institucionais em recursos digitais acessíveis e pouca ênfase em acessibilidade metodológica no ensino mediado por tecnologias. Ademais, as produções analisadas abordam, majoritariamente, as condições de acessibilidade relativas à deficiência visual e auditiva. O silenciamento sobre essa temática ratifica a invisibilidade vivenciada por esse segmento da população na educação superior, sendo necessário reafirmar o direito de aprender por todos os estudantes e a criação de condições para esse fim.