O DESENHO COMO TESTEMUNHO E MEMÓRIA DA ARQUITETURA

RESUMOEste artigo aborda a relação intrínseca e perene entre Desenho e Arquitetura, e as múltiplas formas desta se expressar ao longo do tempo. O ensaio tem como objetivo reafirmar o desenho como  forma de desenvolvimento, conhecimento e aprendizagem da Arquitetura e sua História, s...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Faria, Eduarda
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/29267
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Resumo:RESUMOEste artigo aborda a relação intrínseca e perene entre Desenho e Arquitetura, e as múltiplas formas desta se expressar ao longo do tempo. O ensaio tem como objetivo reafirmar o desenho como  forma de desenvolvimento, conhecimento e aprendizagem da Arquitetura e sua História, sublinhando o seu papel fundamental como testemunho e memória da Arquitetura. O desenho permite desvendar, desde logo, o percurso de uma obra de arquitetura, acompanhar o raciocínio do arquiteto e o longo caminho da ideia à obra, através do traço (a lápis ou no ecrâ do computador), documentar as diferentes fases da concepção, expressar a ideia em sucessivos croquis que vão ganhando forma, objetividade e sentido. O desenho, como excelência na arte da representação, revela-se um instrumento universal poderoso, capaz de preservar o património da arquitetura do passado, e a sua memória, quer de arquiteturas existentes ou já desaparecidas. Num mundo privado da fotografia, o desenho desempenhou um papel determinante no levantamento, na preservação e divulgação de obras de arquitetura que se descobriram, por muitos dos talentos que se entregaram ao estudo da Antiguidade, da arquitetura, como Giovanni Battista Piranesi, Jean-Nicolas Huyot, Louis- Hippolyte Lebas, Charles-Robert Cockerell, Michael Gandy, que deixaram no mundo da Arquitetura e do Desenho uma importante obra gráfica. De salientar ainda a relevância do desenho para a História da arquitetura, como testemunho de arquiteturas desenhadas imaginadas não construídas, e imortalizadas em desenhos de mundos fantásticos enigmáticos em Piranesi, ou cidades futuristas muito à frente no seu tempo, como em Antonio Sant’ Elia.