POR UMA ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA NO VETOR PRODUTIVO DE GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NO RIO GRANDE DO NORTE

O artigo problematiza a nova dinâmica espacial em curso no Nordeste do Brasil, em particular no Rio Grande do Norte, a partir da implantação de parques eólicos, que se apresenta comoalternativa à crise energética, mas que carrega importantes contradições. Esta nova dinâmica, nos moldes que se reprod...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Hofstaetter, Moema, Azevedo, Francisco Fransualdo de
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/27973
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Descrição
Resumo:O artigo problematiza a nova dinâmica espacial em curso no Nordeste do Brasil, em particular no Rio Grande do Norte, a partir da implantação de parques eólicos, que se apresenta comoalternativa à crise energética, mas que carrega importantes contradições. Esta nova dinâmica, nos moldes que se reproduz, marcada pela estrangeirização do território é um fator dedesagregação, de desorganização e de privatização dos bens coletivos. A análise se pauta numa revisão da literatura e pesquisa de campo em municípios representativos do Rio Grande do Norte onde a produção de eletricidade com base na fonte eólica é expressiva. Portanto, pode-se afirmar que a lógica estabelecida por este vetor desconsidera as diversas formas de organização popular, a cultura, os costumes, valores e hábitos locais, assim como os impactos ambientais decorrentes da sua implantação; é importante, sobretudo o crescimento econômico, ignorando iniciativas coletivas, as quais despontam como experiências exitosas rumo a uma transição energética solidária e popular. Destarte, defendemos que a produção, distribuição, comercialização e consumo de eletricidade com base na fonte eólica, seguindo os princípios e valores das economias sociais e solidárias se constituem de fato num modelo alternativo ao que está em curso no Brasil, de modo particular no estado do Rio Grande do Norte.