Reflexões sobre a atuação dos condutores de visitantes: fragilidades em tempos de pandemia

As consequências da pandemia da Covid-19 nas atividades econômicas e nas mobilidades humanas têm exposto um amplo espectro de conflitos e contradições no contexto do fenômeno turístico, dentre as quais as que atingem o mundo do trabalho e os trabalhadores do turismo estão entre as mais dramáticas e...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Barbosa de Almeida, Antonio Rafael, Magalhães da Rocha, Andréia
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Programa de Pós-Graduação em Turismo (PPGTUR/UFRN)
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/27898
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Descrição
Resumo:As consequências da pandemia da Covid-19 nas atividades econômicas e nas mobilidades humanas têm exposto um amplo espectro de conflitos e contradições no contexto do fenômeno turístico, dentre as quais as que atingem o mundo do trabalho e os trabalhadores do turismo estão entre as mais dramáticas e urgentes. Tem-se, diante desse cenário, o enfoque sobre a exposição das carências e das fragilidades da atuação dos condutores de visitantes destacadas a partir da interrupção parcial da movimentação turística e o fechamento temporário das unidades de conservação do país em 2020. O presente trabalho, de natureza exploratória, faz uso de uma abordagem qualitativa, utilizando-se da pesquisa bibliográfica e documental e tem como objetivo principal identificar e refletir a respeito das fragilidades e precariedades da atuação dos condutores de visitantes considerando, sobretudo, o cenário e as implicações da pandemia da Covid-19 na atividade turística. Diante disso, buscou-se compreender as lacunas e as vulnerabilidades na proteção aos condutores de visitantes, com atenção, para mudanças repentinas ou crises, como às trazidas por pandemias e outros eventos disruptivos, e como estas afetam a dinâmica do turismo, com destaque para o trabalho. Aponta-se, deste modo, além das evidentes contribuições oferecidas por esta ocupação ao desenvolvimento da visitação e do turismo nos diversos ambientes naturais protegidos, a necessidade da maior compreensão sobre o perfil desses profissionais, de seus meios de organização, bem como a limitada proteção jurídica dedicada aos mesmos e a insuficiência de medidas governamentais que venham a minimizar os efeitos da paralisação de suas atividades.