O QUE HÁ DE “CAMPO” NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA O CAMPO?

Visto a partir do urbano, o campo é um lugar onde prevalecem modalidades de cooperação baseadas no princípio camponês de reciprocidade. Esse tenderia a deteriorar-se diante do avanço das relações inspiradas no utilitarismo e pragmatismo típico do projeto burguês de sociedade. O tipo de cooperação so...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: de Oliveira Fernandes, Melquisedeque
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/26434
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Descrição
Resumo:Visto a partir do urbano, o campo é um lugar onde prevalecem modalidades de cooperação baseadas no princípio camponês de reciprocidade. Esse tenderia a deteriorar-se diante do avanço das relações inspiradas no utilitarismo e pragmatismo típico do projeto burguês de sociedade. O tipo de cooperação sociotécnica atribuída ao campesinato – em oposição ao processo de urbanização – é o da ajuda mútua e troca de favores, das quais deduzimos a noção de “reciprocidades”. Para além de sustentar uma forma sócio-histórica de organização coletiva para produção, as reciprocidades também respondem pela produção subjetiva e simbólica de “sujeitos recíprocos”. Nesse texto discutimos o papel educacional da educação do campo no que se refere a promover as práticas de reciprocidades e a produção de sujeitos recíprocos no contexto de duas políticas educacionais para o campo: o curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ledoc/Ufersa) e o curso de Ciências Sociais “da Terra” (Pronera/MST/UFRN).