Festa de São Bernardo, “do Maranhão à matriz”: r-existência na pandemia

O artigo é resultado do exame das estratégias de reorganização da tradicional festa de São Bernardo/MA. Face a diretrizes governamentais e eclesiais direcionadas pelas medidas de isolamento social impostas à população em decorrência da pandemia causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2), a festa do padro...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: da Silva, Sylvana Marques, Thiago Pereira Lima, Barreto Barros, Mateus Sá, Souza dos Santos, Maria do Amparo
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Programa de Pós-Graduação em Turismo (PPGTUR/UFRN)
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/26314
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Descrição
Resumo:O artigo é resultado do exame das estratégias de reorganização da tradicional festa de São Bernardo/MA. Face a diretrizes governamentais e eclesiais direcionadas pelas medidas de isolamento social impostas à população em decorrência da pandemia causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2), a festa do padroeiro, que movimenta de modo intenso a cidade de São Bernardo, em âmbito sociopolítico e econômico, foi comprometida. Neste contexto de mortes e incertezas, a fé torna-se uma defesa, reforçada com a reunião dos fieis nas celebrações. Parte-se do construcionismo para análise das observações etnográficas e netnográficas nos ambientes investidos para a produção do evento. No processo organizacional, a inserção em uma realidade velozmente foi adotada e engendrada na vivência dos devotos, reconfigurando o principal sistema de representação local da interação da fé católica: a Festa Tradicional de São Bernardo. As transformações ocorridas foram centrais para o arranjo dos laços e a permanência do evento enquanto poder estruturante, produzindo um cenário de r-existência da dinâmica festiva.