Gênero e aspecto nominal: desdobrando individuação

Neste artigo, discute-se a função de gênero gramatical nos nominais e sua correlação com individuação. A partir de uma pesquisa exploratória sobre o comportamento dessa categoria e seus efeitos morfossintáticos em nomes, interlinguisticamente, e assumindo a proposição de partição de aspecto nominal...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Carvalho, Danniel da Silva, Farias , Jair Gomes de, Brito , Dorothy Bezerra Silva de
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/23283
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Descrição
Resumo:Neste artigo, discute-se a função de gênero gramatical nos nominais e sua correlação com individuação. A partir de uma pesquisa exploratória sobre o comportamento dessa categoria e seus efeitos morfossintáticos em nomes, interlinguisticamente, e assumindo a proposição de partição de aspecto nominal apresentada em Rijkhoff (1991), objetiva-se evidenciar que gênero gramatical é especificado léxico-semanticamente na composição de individuação. Assume-se, pois, a hipótese de que a marcação gramatical de gênero determina diferenças de perspectivização dos nominais e que a marcação de gênero e de número são duas faces do traço aspectual conjunto (RIKHOFF, 1991; CARVALHO; BRITO; FARIAS, 2020). Adota-se ainda como aporte teórico uma taxonomia geométrica de traços baseada em Cowper e Hall (2009), para uma formalização lexical de individuação, dentre os quais encontra-se gênero.  Conclui-se que a realização das marcas de gênero possibilita leituras mais individuadas de objetos, que podem ser genéricas ou particularizadas, e cuja estrutura lexical é apresentada a partir de um modelo de traços constitutivos (Teoria-phi (HARBOU; ADGER; BÉJAR, 2008)).