Morfologia interna e externa na emergência de raízes prefixadas durante a aquisição de português brasileiro
Este artigo descreve a emergência de raízes prefixadas por a-, eN e deS- na produção infantil de três crianças durante a aquisição de português brasileiro como língua materna (dos 3 aos 5;06 anos) com objetivo de: a) investigar três variáveis morfológicas: composicionalidade semântica, con...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-232702021-02-10T01:03:07Z Morfologia interna e externa na emergência de raízes prefixadas durante a aquisição de português brasileiro Bassani, Indaiá de Santana Assine, Julia Svazati Este artigo descreve a emergência de raízes prefixadas por a-, eN e deS- na produção infantil de três crianças durante a aquisição de português brasileiro como língua materna (dos 3 aos 5;06 anos) com objetivo de: a) investigar três variáveis morfológicas: composicionalidade semântica, contribuição semântica da raiz e posição do prefixo em relação à raiz; b) discutir a distinção entre morfologia interna e externa na produção infantil. A hipótese inicial do trabalho é a de que há um aumento na emergência de estruturas com significado composicional (com presença de morfologia externa) com o avanço da idade, dado que essas formações são morfossintaticamente mais complexas. Após a aplicação de testes de inferência estatística, a hipótese inicial se confirmou parcialmente, pois somente com o prefixo a- foi possível observar o aumento da composicionalidade com o avanço da idade e, consequentemente, o aumento da formação de estruturas morfossintáticas mais complexas. Ainda, os resultados gerais mostraram que a maioria dos dados emergentes prefixados apresenta composicionalidade semântica; consequentemente, em grande parte desses dados, os três prefixos ocupam uma posição externa em relação à raiz e os significados mais frequentes são reversão, mudança de estado e formação de atividade, a predominância do significado de mudança de estado para a- e eN- e reversão para deS- na fala infantil corrobora o que tem observado a literatura sobre a fala adulta (BASSANI, 2013; DE BONA & RIBEIRO, 2017; SANTOS, 2016). Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2020-11-06 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/23270 Revista do GELNE; v. 22 n. 2 (2020); 246-266 2236-0883 10.21680/1517-7874.2020v22n2 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/23270/13424 Copyright (c) 2020 Revista do GELNE |
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