VOZES MULHERES:: MEDIAÇÕES DE LEITURA AFRO- BRASILEIRA NA ESCOLA PÚBLICA
Considerando a importância da Lei 10.639/03, sancionada em 2003, que torna obrigatório o ensino e o debate sobre a cultura, a história e a literatura afrodescendente nas escolas de base, este relato intenta descrever a experiência exitosa de um projeto de literatura pautado na referida lei, partindo...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-229222024-02-21T13:14:24Z VOZES MULHERES:: MEDIAÇÕES DE LEITURA AFRO- BRASILEIRA NA ESCOLA PÚBLICA Baccin de Moura, Camile Maria Forte Diogo, Sarah Considerando a importância da Lei 10.639/03, sancionada em 2003, que torna obrigatório o ensino e o debate sobre a cultura, a história e a literatura afrodescendente nas escolas de base, este relato intenta descrever a experiência exitosa de um projeto de literatura pautado na referida lei, partindo da mediação de leituras, no ensino médio, numa escola pública estadual do Ceará. O projeto Vozes Mulheres teve como aporte teórico os conceitos de interseccionalidade defendidos pelas pesquisadoras Angela Davis, Carla Akotirene, bell hooks, entre outras, bem como a definição de lugar de fala argumentado pela filósofa Djamila Ribeiro. Dessa forma, este relato de experiência apresenta como a obra Olhos d´água, da autora afro-brasileira Conceição Evaristo, foi trabalhada em sala de aula a partir das práticas de multiletramento, releituras e multimodalização do gênero conto, promovendo importantes debates acerca da identidade sociocultural da comunidade escolar, além do despertar crítico conceitual do que significa pertencimento, alteridade, afroestima e o diálogo entre gênero, raça e classe. Portanto, o Vozes Mulheres mostra como a literatura afro-brasileira, contemporânea, rompe com os clássicos canônicos e quebra paradigmas de que o público leitor jovem não lê, ao contrário, a escola e o incentivo à leitura mostram-se como um espaço de afeto e acolhimento para a juventude periférica multirracial e plural. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2020-10-05 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/22922 Revista Saridh – Linguagem e Discurso; v. 2 n. 1 (2020): Revista Saridh: Linguagem e Discurso; 18 2674-6131 por https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/22922/13334 Copyright (c) 2020 Revista Saridh – Linguagem e Discurso http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
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Considerando a importância da Lei 10.639/03, sancionada em 2003, que torna obrigatório o ensino e o debate sobre a cultura, a história e a literatura afrodescendente nas escolas de base, este relato intenta descrever a experiência exitosa de um projeto de literatura pautado na referida lei, partindo da mediação de leituras, no ensino médio, numa escola pública estadual do Ceará. O projeto Vozes Mulheres teve como aporte teórico os conceitos de interseccionalidade defendidos pelas pesquisadoras Angela Davis, Carla Akotirene, bell hooks, entre outras, bem como a definição de lugar de fala argumentado pela filósofa Djamila Ribeiro. Dessa forma, este relato de experiência apresenta como a obra Olhos d´água, da autora afro-brasileira Conceição Evaristo, foi trabalhada em sala de aula a partir das práticas de multiletramento, releituras e multimodalização do gênero conto, promovendo importantes debates acerca da identidade sociocultural da comunidade escolar, além do despertar crítico conceitual do que significa pertencimento, alteridade, afroestima e o diálogo entre gênero, raça e classe. Portanto, o Vozes Mulheres mostra como a literatura afro-brasileira, contemporânea, rompe com os clássicos canônicos e quebra paradigmas de que o público leitor jovem não lê, ao contrário, a escola e o incentivo à leitura mostram-se como um espaço de afeto e acolhimento para a juventude periférica multirracial e plural. |
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