ANÁLISE DOS CONFLITOS POR ÁGUA NO ESPAÇO AGRÁRIO PARAENSE (2013-2016)

A gestão das águas é bastante complexa no espaço brasileiro e se torna ainda mais onde esse recurso é abundante, como é o caso da Amazônia brasileira, onde há grande capacidade de geração de energia e grandes empreendimentos sendo realizados. Esse contexto espacial se converte em uma seara de confli...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Almeida Gusmão, Luiz Henrique, Sombra, Daniel, Vale Costa, Francisco Émerson
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/21142
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:A gestão das águas é bastante complexa no espaço brasileiro e se torna ainda mais onde esse recurso é abundante, como é o caso da Amazônia brasileira, onde há grande capacidade de geração de energia e grandes empreendimentos sendo realizados. Esse contexto espacial se converte em uma seara de conflitos entre comunidades rurais e agentes atuantes no espaço agrário paraense em particular. Esse artigo privilegia os conflitos por água no espaço agrário paraense. O propósito deste estudo é avaliar a distribuição dos conflitos e da quantidade de famílias envolvidas em confrontos por causa da água nos municípios paraenses. Para validação dos resultados da pesquisa foram utilizados dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no período entre 2013 e 2016, e através destes foram confeccionados mapas temáticos com o fim de analisar minuciosamente essa situação. A partir dos resultados, constatou-se que as regiões de integração do Xingu e do Tapajós concentram a maioria dos conflitos e das famílias afetadas no espaço agrário por conflitos de água, especialmente em decorrência de usinas hidrelétricas em processo de operação. Segundamente, há destaque para os conflitos por água derivados da atividade da mineração e do agronegócio. Os resultados apontam para a necessidade de uma política de gestão dos recursos hídricos própria a um contexto de abundância de águas.