PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DE SUAS ATRIBUIÇÕES QUANTO AOS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Introdução: O SUS deve trabalhar na perspectiva da intersetorialidade. Neste sentido, destaca-se o Programa Saúde na Escola (PSE) que prevê a realização de atividades técnico-assistenciais sob responsabilidade dos profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF), bem como atividades de educação p...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Ferreira de Oliveira, Suelen, Christiane de Azevedo Machado, Flávia
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/18905
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description Introdução: O SUS deve trabalhar na perspectiva da intersetorialidade. Neste sentido, destaca-se o Programa Saúde na Escola (PSE) que prevê a realização de atividades técnico-assistenciais sob responsabilidade dos profissionais das Equipes de Saúde da Família (ESF), bem como atividades de educação popular em saúde direcionada a professores, pais, comunidades e estudantes. Apesar da importância do PSE, identificam-se fragilidades que comprometem resultados mais efetivos como necessidade de investimentos na educação permanente dos profissionais envolvidos (profissionais da educação e saúde). Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as dificuldades dos profissionais de saúde do município de Natal/RN para instituir estratégias voltadas à saúde escolar de adolescentes. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem qualitativa em que foram conduzidos grupos focais envolvendo profissionais da Estratégia Saúde da Família atuantes no Programa Saúde da Escola de territórios onde se localizam as escolas selecionadas para participar do plano de trabalho. Resultados: O estudo comprovou que, apesar de lidar com diversas fragilidades, os profissionais compreendem o conceito de educação em saúde e a necessidade de adequar estratégias pedagógicas ao público-alvo, bem como apontam a necessidade de políticas públicas que garantam sua capacitação profissional constante e a de educadores para que possam juntos promover a integralidade no PSE. Conclusão: A ausência de uma formação pedagógica nos cursos de graduação, insuficiência de insumos, ausência de planejamentos integrados entre as escolas e os serviços de saúde, não reconhecimento pela comunidade da importância das ações de saúde realizadas são fatores que fragilizam o PSE. Apesar das dificuldades, há anseio por condições favoráveis ao desenvolvimento da educação em saúde. Palavras-Chave: Educação em saúde; Promoção da Saúde; PSE; Qualidade de vida.
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