MORTALIDADE POR QUEDA EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Introdução: Organização Mundial de Saúde avalia que em torno de 28% a 42% das pessoas com mais de 65 anos sofrem quedas anualmente, e 5 a 10% das quedas evoluem para óbito. O conhecimento das causas dos óbitos por quedas em idosos possibilita auxiliar no planejamento de estratégias preventivas deste...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Wingerter, Denise Guerra, Ribeiro Barbosa, Isabelle, Batista Moura, Luana Kelle, Maciel, Rafael Fábio, Costa Feitosa Alves, Maria do Socorro
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/18366
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Descrição
Resumo:Introdução: Organização Mundial de Saúde avalia que em torno de 28% a 42% das pessoas com mais de 65 anos sofrem quedas anualmente, e 5 a 10% das quedas evoluem para óbito. O conhecimento das causas dos óbitos por quedas em idosos possibilita auxiliar no planejamento de estratégias preventivas deste agravo. Objetivo: Realizar revisão sistemática da literatura visando verificar o perfil epidemiológico de óbitos por quedas em idosos entre 2007 e 2016. Método: Busca de artigos com descritores: Idoso; Óbito; Envelhecimento; Perfil de Saúde; Acidentes por Quedas; nas bases de dados CAPES, SciELO, BVS Salud e Google Acadêmico; entre 2007 e 2016; utilizando os Idiomas: Inglês, português ou espanhol; Incluídos artigos contendo em seu objetivo avaliar os óbitos por quedas em idosos e excluídos os estudos que não possuíam informações sobre quedas ou continham a informação da queda como fator de risco para mortalidade em idosos, sem o desfecho óbito. Resultados: Triados oito artigos, seis utilizaram estudos retrospectivos entre 1996 a 2011 tendo o SIM como base. Os estudos encontraram percentuais gerais de óbitos por quedas em idosos entre 0,61% e 0,69% e 7,15% das causas externas. No percentual de mortalidade Específica por quedas, foi observada variação de 15 a 29% nos estudos. O Coeficiente de Mortalidade Específico variou de 24,06 a 35,83/100000hab. Gênero, raça, estado civil e escolaridade não apresentaram avaliações que permitisse uma análise mais efetiva. Todos os estudos apontaram que quanto maior a idade, maior o risco de óbito por queda. Os estudos que tiveram como base de informação o SIM apontaram para a limitação da qualidade do dado coletado, onde alguns óbitos podem estar mascarados dentro de outras causas. Conclusões: Foram encontradas informações insuficientes para traçar o perfil epidemiológico da população idosa que vem a óbito por quedas, assim como disparidades entre as taxas gerais e específicas de mortalidade pelo agravo observado. As evidências levantadas neste estudo destacam as quedas em idosos como um relevante problema atual de saúde pública, uma vez que este agravo é considerado evitável por atenção ao idoso. Mostra-se ainda importante a qualificação da causa básica do óbito no preenchimento das informações do SIM, uma vez que o preenchimento incorreto pode mascarar a informação fidedigna sobre a magnitude dos óbitos por quedas em idosos, suas proporções e coeficientes, prejudicando a avaliação do agravo e a alocação de políticas públicas que possam reduzir esta mortalidade.