ALEITAMENTO MATERNO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: SENTIMENTOS DA LACTANTE
Introdução: O aleitamento materno é um processo natural de primordial importância para o desenvolvimento saudável do bebê, pois em sua composição disponibiliza todos os nutrientes que favorecem o adequado desenvolvimento biológico e psicológico. No contexto do sistema prisional, vem à tona uma série...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/18255 |
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Resumo: | Introdução: O aleitamento materno é um processo natural de primordial importância para o desenvolvimento saudável do bebê, pois em sua composição disponibiliza todos os nutrientes que favorecem o adequado desenvolvimento biológico e psicológico. No contexto do sistema prisional, vem à tona uma série de estigmas, falta de estrutura, ineficácia de informações e ambiente inapropriado, permitindo a lactante a vivenciar essa prática com múltiplos sentimentos. Objetivo: Compreender os sentimentos das lactantes em situação prisional acerca da amamentação. Método: Estudo descritivo, exploratório, qualitativo, realizado com 08 lactantes reclusas na Colônia Penal Feminina Bom Pastor (CPFBP), no município de Recife, capital de Pernambuco. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, guiadas pela questão norteadora: Como mãe, quais os sentimentos de amamentar seu(a) filho(a) na prisão?.As falas foram submetidas à análise de conteúdo temática proposta por Bardin e representada seus resultados a partir de categorias. Resultados: A partir da análise dos discursos emergiram as seguintes categorias: Amamentação: meio de prevenção de doenças e de cumprimento do papel de mãe; Desmame precoce no ambiente prisional e processo de separação mãe e filho: dicotomia de sentimentos positivos e negativos e a experiência do amamentar no ambiente prisional e sua correlação com o extramuros. Conclusões: Inúmeros são os sentimentos vivenciados pelas lactantes permeando os extremos de prazer, amor e tristeza e culpa, sendo estes últimos conseguinte a separação da criança completos os seis meses. A ausência de orientações advindas dos profissionais de saúde acentua as dificuldades das mulheres frente ao aleitamento materno. |
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