O sertanejo e a cidade, uma imagem utópica
Falar da obra de Guimaráes Rosa sem abordar o que a tornou táo significativa no que concerne a renovaçáo literária no Brasil seria náo reconhecer a sua maior riqueza: o autor parte de uma perspectiva até entáo virgem nas letras brasileiras – náo o fato de traba...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-17922016-08-15T17:40:54Z O sertanejo e a cidade, uma imagem utópica Ferreira, Maria da Conceição Coelho Falar da obra de Guimaráes Rosa sem abordar o que a tornou táo significativa no que concerne a renovaçáo literária no Brasil seria náo reconhecer a sua maior riqueza: o autor parte de uma perspectiva até entáo virgem nas letras brasileiras – náo o fato de trabalhar com temas como coronelismo e jagun-çagem como cerne de seu único romance – mas o fato de propor um olhar novo sobre esses fenômenos: náo é o mundo urbanizado do litoral que estuda o sertáo, mas o sertáo que se estuda a si mesmo, sua realidade e o contexto no qual ele se insere. Grande Sertáo: Veredas1 será o ponto de partida do presente trabalho. No romance rosiano, por meio de uma retrospectiva que o protagonista faz de sua vida de jagunço, ele nos oferece uma leitura bem particular do universo urbano. Entre duvidas, questionamentos e confissões, um certo pesar emana de suas palavras, um sentimento intangível mas presente. É aí que entra o tema de nosso estudo, ou seja, a visáo utópica da cidade pelos sertanejos. Seu pesar Riobaldo tenta ludibriá-lo se escondendo atrás de uma imagem exponencial das cidades, numa apologia desse espaço que o livraria de seus demônios. Pois o jagunço parece estar profundamente ligado ao esapço físico que o contém2. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2012-04-29 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1792 Revista Cronos; v. 9 n. 1 (2008): Dossiê "Utopias Urbanas". 1982-5560 1518-0689 por https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1792/pdf_41 Copyright (c) 2014 Revista Cronos |
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