Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo
Os três textos que seguem abordam a ideia de que, mais do que trair o outro, trair a si mesmo, o seu próprio movimento pode resultar naquilo que comumente denominamos “mentira”. Aqui, por uma espécie de associação, aplicamos ao que chamamos de filmes “ruins”. O que seria um filme “ruim”? Um problema...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/17870 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
id |
oai:periodicos.ufrn.br:article-17870 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:periodicos.ufrn.br:article-178702022-05-27T13:47:59Z Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo Marinho, Clayton Rodrigo Fonseca Os três textos que seguem abordam a ideia de que, mais do que trair o outro, trair a si mesmo, o seu próprio movimento pode resultar naquilo que comumente denominamos “mentira”. Aqui, por uma espécie de associação, aplicamos ao que chamamos de filmes “ruins”. O que seria um filme “ruim”? Um problema de conteúdo? Os “furos” na trama, a falta de empatia, a má atuação? Pensar um filme “ruim” de tal perspectiva significa apenas elaborar os problemas de um ponto de vista dos elementos que a integram, mas não do movimento fundamental, que é o próprio “pensamento” do filme, aquilo que ele aparentemente defende, funda ou pelo qual existe. De certa forma, significa isto: um filme que elabora sua própria verdade e não vive conforme o que estipula para si, trai-se no mais íntimo, poderia ser chamado de filme “ruim”. A seguir apresento três filmes cuja inverdade consigo mesmo sobrepujam qualquer elemento “exterior” à sua própria verdade. No entanto, como se vê no último deles, a que adota na linguagem pode levá-lo a trair sua posição, mas não por força do próprio filme, e sim por uma imposição exterior. Por tal ponto de vista, poderíamos pensar uma possibilidade de reconhecer o que faria um filme “ruim” para além do nosso “gosto”, mas não sem atravessar por ele. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2019-05-31 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/17870 Revista Cronos; v. 19 n. 1 (2018): Dossiê Uma Antropo-Sociologia de Filmes "Não Recomendáveis" (Parte I); 31-45 1982-5560 1518-0689 10.21680/1982-5560.2018v19n1 por https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/17870/11684 Copyright (c) 2019 Revista Cronos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
institution |
Periódicos UFRN |
collection |
Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
language |
por |
format |
Online |
author |
Marinho, Clayton Rodrigo Fonseca |
spellingShingle |
Marinho, Clayton Rodrigo Fonseca Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
author_facet |
Marinho, Clayton Rodrigo Fonseca |
author_sort |
Marinho, Clayton Rodrigo Fonseca |
title |
Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
title_short |
Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
title_full |
Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
title_fullStr |
Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
title_full_unstemmed |
Três Anúncios de um Movimento Avassalador: A traição de si mesmo |
title_sort |
três anúncios de um movimento avassalador: a traição de si mesmo |
description |
Os três textos que seguem abordam a ideia de que, mais do que trair o outro, trair a si mesmo, o seu próprio movimento pode resultar naquilo que comumente denominamos “mentira”. Aqui, por uma espécie de associação, aplicamos ao que chamamos de filmes “ruins”. O que seria um filme “ruim”? Um problema de conteúdo? Os “furos” na trama, a falta de empatia, a má atuação? Pensar um filme “ruim” de tal perspectiva significa apenas elaborar os problemas de um ponto de vista dos elementos que a integram, mas não do movimento fundamental, que é o próprio “pensamento” do filme, aquilo que ele aparentemente defende, funda ou pelo qual existe. De certa forma, significa isto: um filme que elabora sua própria verdade e não vive conforme o que estipula para si, trai-se no mais íntimo, poderia ser chamado de filme “ruim”. A seguir apresento três filmes cuja inverdade consigo mesmo sobrepujam qualquer elemento “exterior” à sua própria verdade. No entanto, como se vê no último deles, a que adota na linguagem pode levá-lo a trair sua posição, mas não por força do próprio filme, e sim por uma imposição exterior. Por tal ponto de vista, poderíamos pensar uma possibilidade de reconhecer o que faria um filme “ruim” para além do nosso “gosto”, mas não sem atravessar por ele. |
publisher |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN |
publishDate |
2019 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/17870 |
work_keys_str_mv |
AT marinhoclaytonrodrigofonseca tresanunciosdeummovimentoavassaladoratraicaodesimesmo |
_version_ |
1766682303734480896 |