APRENDENDO A “OLHAR SOBRE OS OMBROS”: O USO DO FILME E DA FOTOGRAFIA NA PESQUISA COMO UMA EXPERIÊNCIA DE DEVOLUÇÃO E COLABORAÇÃO
A produção de registros audiovisuais e fotográficos ao longo da realização de uma pesquisa antropológica pode contribuir com a formação de vínculos entre o pesquisador e os grupos pesquisados, a partir da constante devolução das imagens e sons. Mas também propõe desafios, torna o trabalho de campo m...
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Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/17178 |
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Resumo: | A produção de registros audiovisuais e fotográficos ao longo da realização de uma pesquisa antropológica pode contribuir com a formação de vínculos entre o pesquisador e os grupos pesquisados, a partir da constante devolução das imagens e sons. Mas também propõe desafios, torna o trabalho de campo mais árduo e coloca em questão a maneira como são representadas as pessoas pesquisadas. O objetivo deste artigo é analisar como, ao longo de dez anos de pesquisa, as fotografias e filmes produzidos com base nos princípios do cinema de observação foram apropriados e circulados pelos grupos pesquisados nos processos de reconhecimento como patrimônio imaterial de saberes tradicionais sobre plantas medicinais. A experiência da pesquisa permite analisar alguns limites e algumas potencialidades da fotografia e dos registros audiovisuais e como se produzem novos sentidos e identidades a partir do uso e da circulação desses materiais. |
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