PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL NO RIO GRANDE DO NORTE-BRASIL: UM ESTUDO DE BASE SECUNDÁRIA
Introdução: Considerada um indicador da condição de vida e saúde da população, a mortalidade neonatal, responsável por 60% a 70% dos óbitos infantis nas últimas décadas ocorrem principalmente até o 6º dia de vida. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no estado do Rio Gr...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-168442021-12-01T12:35:43Z PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE NEONATAL NO RIO GRANDE DO NORTE-BRASIL: UM ESTUDO DE BASE SECUNDÁRIA Souza, Ana Mayara Gomes de Souza, Talita Araújo de Ferreira, Tainara Lôrena dos Santos Medeiros, Joycimara da Silva Sales de Souza, Dandara Rayssa Silva de Andrade, Fábia Barbosa de Introdução: Considerada um indicador da condição de vida e saúde da população, a mortalidade neonatal, responsável por 60% a 70% dos óbitos infantis nas últimas décadas ocorrem principalmente até o 6º dia de vida. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no estado do Rio Grande do Norte numa série histórica de 2005 a 2014. Métodos: Estudo de série temporal e descritiva, com abordagem quantitativa baseado em dados secundários extraídos dos arquivos da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte na 5ª Unidade Regional de Saúde Pública, sendo alguns dados complementares obtidos através do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Os resultados demonstraram queda de 168 óbitos neonatais quando se compara o primeiro e o último ano avaliados. A média do coeficiente de mortalidade neonatal precoce e tardia diminuiu de 8,85 para 8,22, porém, ainda observa-se que neonatos do sexo masculino e de baixo peso tiveram aumento considerado chegando a 74,30% no último ano. Foram analisadas variáveis maternas e obstétricas onde se constatou que o número de óbitos neonatais de nascidos via cesariana veio crescendo principalmente entre mulheres mais jovens e de baixa instrução. Conclusão: Faz-se necessário um melhor acompanhamento e atenção dos gestores e serviços de saúde do Rio Grande do Norte, considerando os agravos epidemiológicos, bem como os outros fatores sociodemográficos inerentes ao processo saúde-doença dessa população, com vistas a promover uma redução significativa da mortalidade neonatal. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2019-02-13 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/16844 Revista Ciência Plural; v. 4 n. 2 (2018); 115-128 2446-7286 10.21680/2446-7286.2018v4n2 por https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/16844/11271 Copyright (c) 2019 Revista Ciência Plural |
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Introdução: Considerada um indicador da condição de vida e saúde da população, a mortalidade neonatal, responsável por 60% a 70% dos óbitos infantis nas últimas décadas ocorrem principalmente até o 6º dia de vida. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no estado do Rio Grande do Norte numa série histórica de 2005 a 2014. Métodos: Estudo de série temporal e descritiva, com abordagem quantitativa baseado em dados secundários extraídos dos arquivos da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte na 5ª Unidade Regional de Saúde Pública, sendo alguns dados complementares obtidos através do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Os resultados demonstraram queda de 168 óbitos neonatais quando se compara o primeiro e o último ano avaliados. A média do coeficiente de mortalidade neonatal precoce e tardia diminuiu de 8,85 para 8,22, porém, ainda observa-se que neonatos do sexo masculino e de baixo peso tiveram aumento considerado chegando a 74,30% no último ano. Foram analisadas variáveis maternas e obstétricas onde se constatou que o número de óbitos neonatais de nascidos via cesariana veio crescendo principalmente entre mulheres mais jovens e de baixa instrução. Conclusão: Faz-se necessário um melhor acompanhamento e atenção dos gestores e serviços de saúde do Rio Grande do Norte, considerando os agravos epidemiológicos, bem como os outros fatores sociodemográficos inerentes ao processo saúde-doença dessa população, com vistas a promover uma redução significativa da mortalidade neonatal. |
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