VERSÕES E CONEXÕES: A AÇÃO PROJETUAL EM ARQUITETURA COMO OBJETO DE PESQUISA À LUZ DOS ESTUDOS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Nas últimas décadas, muitas pesquisas foram desenvolvidas acerca dos projetos de arquitetura no sentido de elucidar a prática projetual, especialmente nos momentos de concepção. Entretanto, muitas delas estão baseadas numa visão cognitiva que pressupõe o projeto como produto gerado por meio de ações...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Costa, Rodrigo Neves, Azevedo, Giselle Arteiro Nielsen, Pedro, Rosa Maria Leite Ribeiro
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16622
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Descrição
Resumo:Nas últimas décadas, muitas pesquisas foram desenvolvidas acerca dos projetos de arquitetura no sentido de elucidar a prática projetual, especialmente nos momentos de concepção. Entretanto, muitas delas estão baseadas numa visão cognitiva que pressupõe o projeto como produto gerado por meio de ações guiadas pela correta interpretação e aplicação de conhecimentos especializados pelo arquiteto (YANEVA, 2012). Essa visão é reforçada também por alguns modos de representação – por exemplo, as ilustrações dos edifícios em periódicos especializados – que oferecem visões simplificadoras do projeto e informam pouco sobre o processo ao valorizar os produtos em detrimento da sua construção. Muitas vezes, o que fica visível do projeto nesses casos é o efeito de uma simplificação que oculta partes do processo de construção pelo qual foi desenvolvido (LATOUR; YANEVA, 2008). Na verdade, a arquitetura e o projeto, em particular são mais complexos, heterogêneos e confusos do que geralmente são representados, pois atores que agem nesse processo por vezes são ocultados. Considerando essa lacuna, o objetivo deste artigo é propor uma compreensão da ação projetual em arquitetura enquanto objeto de pesquisa. Basicamente, a partir de duas noções oriundas dos Estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade – política ontológica (MOL, 1999) e rede heterogênea (LAW, 1992) – buscamos estabelecer uma pequena distinção que possa orientar pesquisas em projeto no sentido de ampliar a complexidade do objeto.