MACEIÓ EM FOCO: IMPRESSÕES SOBRE IMAGENS E O IMAGINÁRIO DE UMA CIDADE

“Terra de gente quase anfíbia”. Assim Gilberto Freyre descreveu Alagoas. “O que tapa o alagadiço” é o significado toponímico da palavra Maceió. Em registros textuais e iconográficos dessa cidade produzidos durante o século XX, a exemplo dos de Lúcio Costa e os de Mário de Andrade, as suas massas de...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Rangel, Paula, Melo, Hedhyliana, Freitas, Alexandra, Machado, Maria Luísa, Paula, Mayara, Morais, Álvaro, Neto, Francisco, Araújo, Maya, Leite, Jéssica, Santos, Danielle, Silva, Sara, Barbosa, Dayanna, Oliveira, Roseline
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16614
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Descrição
Resumo:“Terra de gente quase anfíbia”. Assim Gilberto Freyre descreveu Alagoas. “O que tapa o alagadiço” é o significado toponímico da palavra Maceió. Em registros textuais e iconográficos dessa cidade produzidos durante o século XX, a exemplo dos de Lúcio Costa e os de Mário de Andrade, as suas massas de água urbana aparecem com certa recorrência. Tal enfoque desses registros historiográficos motivou a elaboração deste artigo que versa sobre a imagem da cidade de Maceió no contexto da contemporaneidade. Consiste nos resultados da uma investigação, realizada pelos integrantes do Programa de Educação Tutorial do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ufal, que trata de um conjunto de fotografias elaboradas por estudantes universitários no ano de 2014 motivadas pelo seguinte questionamento:  como você vê Maceió? Cerca de 400 imagens foram analisadas sob um olhar construído a partir da leitura das próprias imagens enquanto representação gráfica de uma forma de perceber o mundo físico. Observando os elementos compositivos e as composições das imagens, assim como indagando sobre seus aspectos subjetivos, notou-se que a maioria das cenas retratadas corresponde a trechos da orla marítima da cidade, onde o mar aparece com relativa força pictórica ocupando grande parte da área do enquadramento fotográfico. Portanto, as imagens recentes da cidade continuam a representar um interesse pela paisagem natural de Maceió, que parece ter sempre “chamado a atenção”, como registrou Mário de Andrade nos anos de 1920, demonstrando uma força paisagística consolidada no e pelo imaginário dos que habitam a cidade até os dias de hoje.