METÁFORA, ANALOGIA E EXPLORAÇÃO FORMAL NO PROJETO ARQUITETÔNICO
O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão “palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência ainda ideal, é amplamente...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-166042021-12-02T16:43:26Z METÁFORA, ANALOGIA E EXPLORAÇÃO FORMAL NO PROJETO ARQUITETÔNICO Lobosco, Tales analogia metáfora materialidade forma projeto O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão “palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência ainda ideal, é amplamente influenciada pela materialidade de suas representações. E, neste processo, de certo modo, a forma se deriva de si mesma, da interação que apresenta tanto em relação a sua nascente materialidade, quanto em relação ao programa, ao lugar e à técnica.Apesar da enorme resistência que o processo de projetação apresenta diante de organizações metodológicas ou funcionais seu desenvolvimento pode ser potencializado através de instrumentações específicas. A proposta didática descrita aqui tenta articular a adoção de conceitos e referenciais simbólicos com as noções de materialidade e tectônica, de modo que estas questões sejam experimentadas no processo de concepção de maneira dinâmica e não linear onde seus mecanismos de representação, mais do que meros suportes, são ferramentas ativas no processo de transformação das relações espaciais, formais e funcionais.Pensar o projeto a partir de um conceito não significa se sobrepor à materialidade ou às demandas projetuais existentes, mas ao contrário, é exatamente através do atrito conformador existente entre a forma conceitual e suas possíveis materialidades que o sentido da forma permite a integração entre funcionalidade e tectonicidade, é quando o processo de criação se desenvolve. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2017-10-04 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares application/pdf application/msword https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16604 Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente; v. 1 n. 3 (2016); 27-38 2448-296X 10.21680/2448-296X.2016v1n3 por https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16604/11064 https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16604/11065 Copyright (c) 2016 Tales Lobosco |
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O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão “palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência ainda ideal, é amplamente influenciada pela materialidade de suas representações. E, neste processo, de certo modo, a forma se deriva de si mesma, da interação que apresenta tanto em relação a sua nascente materialidade, quanto em relação ao programa, ao lugar e à técnica.Apesar da enorme resistência que o processo de projetação apresenta diante de organizações metodológicas ou funcionais seu desenvolvimento pode ser potencializado através de instrumentações específicas. A proposta didática descrita aqui tenta articular a adoção de conceitos e referenciais simbólicos com as noções de materialidade e tectônica, de modo que estas questões sejam experimentadas no processo de concepção de maneira dinâmica e não linear onde seus mecanismos de representação, mais do que meros suportes, são ferramentas ativas no processo de transformação das relações espaciais, formais e funcionais.Pensar o projeto a partir de um conceito não significa se sobrepor à materialidade ou às demandas projetuais existentes, mas ao contrário, é exatamente através do atrito conformador existente entre a forma conceitual e suas possíveis materialidades que o sentido da forma permite a integração entre funcionalidade e tectonicidade, é quando o processo de criação se desenvolve. |
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