A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NOS CURRÍCULOS MÍNIMOS DE ARQUITETURA E URBANISMO: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-DOCUMENTAL

Este artigo analisa os currículos mínimos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, instituídos em 1962 e 1969, a fim de identificar como o tema da Habitação de Interesse Social (HIS) foi inserido no campo de formação profissional dos arquitetos nestes documentos. A partir da assertiva de que...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Porangaba, Alexsandro Tenório
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16587
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Descrição
Resumo:Este artigo analisa os currículos mínimos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, instituídos em 1962 e 1969, a fim de identificar como o tema da Habitação de Interesse Social (HIS) foi inserido no campo de formação profissional dos arquitetos nestes documentos. A partir da assertiva de que, historicamente, o projeto arquitetônico, direcionado à produção habitacional da população sem ou com os menores rendimentos financeiros, não tem ocupado centralidade na graduação em arquitetura e urbanismo no Brasil, buscou-se, por meio de uma investigação histórico-documental, compreender as causas que motivaram o fato da abordagem do tema da HIS ser, comumente, posto em condição secundária, sobretudo na disciplina de projeto de arquitetura, ou tratada como objeto de estudo específico, ou seja, trabalhado apenas por grupos de pesquisa ou programas de pós-graduação. Constatou-se que o tema da HIS foi intencionalmente negligenciado no currículo de 1962 e posto na condição de programa específico, portanto, não fundamental, no currículo de 1969. Fatos que, historicamente, legitimam o desprestígio do tema nos ateliês de projeto dos cursos de graduação.