REABILITAÇÃO EDILÍCIA: UM DIÁLOGO SOCIAL

No Brasil, a indústria da construção civil é preparada para realizar obras novas, apresentando avanço tecnológico e controle na eficiência e gestão de qualidade nesse quesito, no entanto, no que diz respeito à reabilitação, nosso país é incipiente, se comparado com alguns países europeus, onde exist...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Martins, Juliana Cavalini, Salcedo, Rosio
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/16552
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Descrição
Resumo:No Brasil, a indústria da construção civil é preparada para realizar obras novas, apresentando avanço tecnológico e controle na eficiência e gestão de qualidade nesse quesito, no entanto, no que diz respeito à reabilitação, nosso país é incipiente, se comparado com alguns países europeus, onde existe um domínio e controle sobre a reabilitação de edifícios em todos os seus processos, que vão desde o planejamento e diagnóstico, até a execução e avaliação do uso social da obra. Com o envelhecimento do parque imobiliário edificado nos grandes centros urbanos brasileiro, inseriu-se, a partir dos anos 2000 nas agendas de debates políticos, a possibilidade de aproveitamento dos edifícios existentes nessas regiões e que se encontram em estado de abandono e degradação. A exemplo de outros países, entende-se que esse estoque de edificações pode ser reabilitado e destinado ao uso de Habitação Social. Essa modalidade de intervenção, além de contribuir para a diminuição do déficit habitacional brasileiro, contribui também para a preservação do patrimônio arquitetônico edificado e renovação de áreas degradadas nos centros urbanos. Voltado para a proposta de ações de reabilitação edilícia, este artigo, através de um estudo de caso italiano, tem como objetivo mostrar como a experiência europeia poderia ser agregada às novas experiências brasileiras, a fim de melhorar a qualidade das intervenções habitacionais, no Brasil. O diagnóstico se dá por meio do Método da arquitetura dialógica, entrevista com os gestores do programa habitacional italiano e aplicação de questionários com os moradores do edifício estudado.