Variações semânticas no (des)uso do clítico se no português falado em vitória da conquista

In this paper, we aim to describe the semantic variations in the (dis)use of the clitic SE, in structures traditionally classified as reflexive, in the vernacular speech of Vitória da Conquista-BA. Such variations act as signs of change trajectory, causing the SE to move from the original function o...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Teixeira, Jodalmara Oliveira Rocha, Silva, Jorge Augusto Alves da
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/16125
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spelling oai:periodicos.ufrn.br:article-161252019-10-07T20:16:42Z Variações semânticas no (des)uso do clítico se no português falado em vitória da conquista Teixeira, Jodalmara Oliveira Rocha Silva, Jorge Augusto Alves da In this paper, we aim to describe the semantic variations in the (dis)use of the clitic SE, in structures traditionally classified as reflexive, in the vernacular speech of Vitória da Conquista-BA. Such variations act as signs of change trajectory, causing the SE to move from the original function of reflexive clitic to the category of verbal affix, through grammaticalization. To test this hypothesis, we analyze data extracted from the oral corpora PPVC (Corpus do Português Popular de Vitória da Conquista), and PCVC (Corpus do Português Culto de Vitória da Conquista), based on the postulates of Labovian Variationist Sociolinguistics and Sociofuncionalism. Our results evidenced the preference of the conquistenses for the use of the clitic. As for linguistic conditioning, the presence of SE was sensitive to the type of clitic and to the semantic class of the verb. Regarding social conditioning, we found that the use of SE is more favored among the more educated informants and in the middle range. Neste artigo, objetivamos descrever as variações semânticas no (des)uso do clítico SE, em estruturas tradicionalmente classificadas como reflexivas, na fala vernácula de Vitória da Conquista-BA. Tais variações atuam como indícios de trajetória de mudança, que fazem com que o SE caminhe da função original de clítico reflexivo para a categoria de afixo verbal, via gramaticalização. Para testar essa hipótese, analisamos dados extraídos dos corpora orais PPVC (Corpus do Português Popular de Vitória da Conquista) e PCVC (Corpus do Português Culto de Vitória da Conquista), baseados nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista e do Sociofuncionalismo. Os nossos resultados evidenciaram a preferência dos conquistenses pelo emprego do clítico.  Quanto ao condicionamento linguístico, a presença do SE revelou-se sensível ao tipo de clítico e à classe semântica do verbo. Relativamente ao condicionamento social, verificamos que o uso do SE é mais favorecido entre os informantes mais escolarizados e da faixa intermediária. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2019-05-28 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/16125 Revista do GELNE; v. 21 n. 1 (2019); 119-136 2236-0883 10.21680/1517-7874.2019v21n1 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/16125/11636 Copyright (c) 2019 Revista do GELNE
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