Afetividade e gestão democrática na escola pública patrimonialista

Com base em nossos estudos sobre as significações da afetividade numa escola pública, chegamos a conclusão de que a afetividade não é apenas uma manifestação da subjetividade, mas uma significação imaginária social, suporte do compadrismo e clientelismo, estabelecida por dádiva, que possibilita a ma...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, Evson Malaquias de Moraes
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/15638
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Descrição
Resumo:Com base em nossos estudos sobre as significações da afetividade numa escola pública, chegamos a conclusão de que a afetividade não é apenas uma manifestação da subjetividade, mas uma significação imaginária social, suporte do compadrismo e clientelismo, estabelecida por dádiva, que possibilita a manutenção de hierarquias e submissão. Este imaginário social se desenvolve e se realiza numa sociedade patrimonial. Numa abordagem etnográfica, investigamos, por mais de 1 ano, uma escola pública que vivencia eleição doreta para diretor há mais de 12 anos. Além disso, tomamos as reuniões organizadas pela direção da escola como rituais. Observamos que o carinho, as palavras e os gestos gentis efetivados, no cotidiano, pelos membros da escola investigada, não ocorrem nas reuniões de deliberação. Ao contrario, são usadas palavras agressivas e não-estimulantes à participação, negando assim, o carater afetivo no cotidiano.