Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia

A recolocação do ensino de filosofia nas escolas públicas de ensino médio nos leva a questionar sobre a identidade do professor de filosofia desta etapa especifica. Quase dez anos depois da lei 11.684/2008, perguntamo-nos quem é o docente de filosofia, o que ele deve ter/fazer, qual sua especificida...

ver descrição completa

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Autor principal: da Cunha Jr., Williams Nunes
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/14784
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
id oai:periodicos.ufrn.br:article-14784
record_format ojs
spelling oai:periodicos.ufrn.br:article-147842023-02-10T13:10:49Z Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia da Cunha Jr., Williams Nunes A recolocação do ensino de filosofia nas escolas públicas de ensino médio nos leva a questionar sobre a identidade do professor de filosofia desta etapa especifica. Quase dez anos depois da lei 11.684/2008, perguntamo-nos quem é o docente de filosofia, o que ele deve ter/fazer, qual sua especificidade enquanto tal. O presente artigo, objetiva discutir como deve proceder e quais características não deve faltar aquele que abraça a tarefa de ensinar Filosofia. Por meio de uma revisão de literatura já existente sobre o ensino de Filosofia, através da leitura bibliográfica de GALLO e ASPIS (2009), GHEDIN (2009), KOHAN (2008), dentre outros, percebemos que um dos elementos dessa identidade se dá na concepção do professor de filosofia como um filósofo. Sendo assim, urge-nos superar esta dicotomia que parece separar o filosofar do ensino de filosofia, como se o professor fosse um mero reprodutor de conhecimentos filosóficos, posição esta contestada pelos autores que aqui abordamos. O docente de filosofia é aquele que convida ao pensamento crítico e autônomo, rejeitando, portanto, essa reprodução de teorias filosóficas. Ademais, cabe salientar que refletir sobre este ensino é um problema filosófico, o que o torna uma tarefa primordial do professor de filosofia/filósofo. Há muitas lacunas ainda que precisam ser sanadas e é refletindo constantemente sobre essa prática que podemos descortinar novos horizontes para um autêntico ensino de Filosofia.   Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2018-09-22 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/14784 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação; v. 18 n. 2 (2018): Saberes: Filosofia e Educação 1984-3879 10.21680/1984-3879.2018v18n2 por https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/14784/10675 Copyright (c) 2018 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
institution Periódicos UFRN
collection Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN
language por
format Online
author da Cunha Jr., Williams Nunes
spellingShingle da Cunha Jr., Williams Nunes
Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
author_facet da Cunha Jr., Williams Nunes
author_sort da Cunha Jr., Williams Nunes
title Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
title_short Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
title_full Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
title_fullStr Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
title_full_unstemmed Convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
title_sort convite à autonomia da razão: considerações sobre a identidade docente do professor de filosofia
description A recolocação do ensino de filosofia nas escolas públicas de ensino médio nos leva a questionar sobre a identidade do professor de filosofia desta etapa especifica. Quase dez anos depois da lei 11.684/2008, perguntamo-nos quem é o docente de filosofia, o que ele deve ter/fazer, qual sua especificidade enquanto tal. O presente artigo, objetiva discutir como deve proceder e quais características não deve faltar aquele que abraça a tarefa de ensinar Filosofia. Por meio de uma revisão de literatura já existente sobre o ensino de Filosofia, através da leitura bibliográfica de GALLO e ASPIS (2009), GHEDIN (2009), KOHAN (2008), dentre outros, percebemos que um dos elementos dessa identidade se dá na concepção do professor de filosofia como um filósofo. Sendo assim, urge-nos superar esta dicotomia que parece separar o filosofar do ensino de filosofia, como se o professor fosse um mero reprodutor de conhecimentos filosóficos, posição esta contestada pelos autores que aqui abordamos. O docente de filosofia é aquele que convida ao pensamento crítico e autônomo, rejeitando, portanto, essa reprodução de teorias filosóficas. Ademais, cabe salientar que refletir sobre este ensino é um problema filosófico, o que o torna uma tarefa primordial do professor de filosofia/filósofo. Há muitas lacunas ainda que precisam ser sanadas e é refletindo constantemente sobre essa prática que podemos descortinar novos horizontes para um autêntico ensino de Filosofia.  
publisher Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
publishDate 2018
url https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/14784
work_keys_str_mv AT dacunhajrwilliamsnunes conviteaautonomiadarazaoconsideracoessobreaidentidadedocentedoprofessordefilosofia
_version_ 1766681713405067264