CONTABILIDADE INTERNACIONAL É SÓ PARA “INGLÊS” VER?

 A expressáo “para inglês ver”, tem sua origem no século 19, motivada pela promulgaçáo de uma lei que objetivava coibir o tráfico negreiro, porém na prática náo passou de letra “morta”. Percebe-se que a harmonizaçáo da contabilid...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Cardoso da Silva, Daniel Jose, Marques dos Anjos, Luiz Carlos, Miranda, Luiz Carlos, Simões de Souza, Luiz Eduardo, Cardoso da Silva Junior, Daniel José
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/1361
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Descrição
Resumo: A expressáo “para inglês ver”, tem sua origem no século 19, motivada pela promulgaçáo de uma lei que objetivava coibir o tráfico negreiro, porém na prática náo passou de letra “morta”. Percebe-se que a harmonizaçáo da contabilidade brasileira às IFRS (Internacional Financial Reporting Standards) e às IAS (Internacional Accounting Standards), é um processo bastante disseminado e exaustivamente propagado em todo o país. Porém, embora se saiba de todo o esforço empreendido para se divulgar, assim como da importância que cerca o assunto, a experiência de sala de aula, bem como a convivência com profissionais de contabilidade parece indicar que para alguns a chamada “Contabilidade Internacional” ainda é coisa para “Inglês ver”. Este estudo foca o CPC de nº 26 que procurou traduzir a essência da IAS 1, a qual trata das premissas básicas no tocante à apresentaçáo das demonstrações contábeis. A presente investigaçáo se valeu da aplicaçáo de questionários, junto aos participantes do XXX Erecic (Encontro Regional de Estudantes de Contabilidade), evento que foi realizado no Estado do Rio Grande do Norte nos dias 1,2,3 e 4 de Abril de  2010. Como proxy do conhecimento e atualizaçáo a respeito das normas internacionais de contabilidade, foi utilizado o conhecimento das normas IAS1 e do CPC26. A análise dos dados revelou que, apesar de julgar importante o processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade às internacionais, apenas 41,8% se consideram atualizados quanto àquele. Também declaram conhecer os principais órgáos reguladores nacionais e internacionais, mas náo sabem quais sáo seus papéis, bem como as IFRS e as IAS. Verificou-se ainda que apenas 17,4% dos respondentes conhecem a IAS 1 (que trata dos aspectos básicos e nomenclaturas das demonstrações contábeis), porém náo entendem as novas nomenclaturas dadas por ela e apenas 21,1% conhece o CPC 26, que representa a convergência daquela primeira, evidenciando um possível déficit de conhecimentos sobre a temática em questáo. Palavras chave: Contabilidade internacional. Convergência. Normas internacionais.