O gesto psicanalítico em Clarice Lispector

A literatura de Clarice Lispector apresenta-se como uma ficção que dá margem à representação simbólica, destacando indícios dos gestos psicanalíticos, pois as personagens se veem diante de situações conflitivas, na busca de sua identidade. O presente artigo se detém na observação de metáforas que in...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Duarte Leite Silva, Maria da Luz, da Silva, Ananias Agostinho, Leite Soares, Francisco Igor
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: UFRN
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13272
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Descrição
Resumo:A literatura de Clarice Lispector apresenta-se como uma ficção que dá margem à representação simbólica, destacando indícios dos gestos psicanalíticos, pois as personagens se veem diante de situações conflitivas, na busca de sua identidade. O presente artigo se detém na observação de metáforas que indiciam o jogo entre os gestos cognitivo, físico, político, simbólico no diálogo, que ora se dá de forma monológica, ora dialógica, e por vezes no discurso do solilóquio. Toma-se como fundamentação teórica, as reflexões de Gotlib (1999); Homem (2012); Freud (1995); Platão (1997); Aristoteles (1998); Santos (2012); Beigui (2006); Silva (2005); Pontieri (1999). A análise demonstrou que o gesto psicanalítico em Clarice Lispector com viés psicológico, cognitivo, simbólico, físico e político teatralizado das personagens leva a constatar uma escrita teatral e gestual, como a possibilidade de retomada do “desejo” em forma de ação, que irrompe a palavra e a cena social.