Resistência e o lugar de verdade do discurso: sobre as manifestações sociais de 28 de abril de 2017
A verdade se constitui em um aspecto relevante do discurso, tendo em vista que toda manifestação discursiva apresenta seu lugar de verdade. No entanto, como a verdade é percebida por meio de um lugar, isto é, construída por sujeito a partir de um posicionamento, emergem-se discursos antagônicos que...
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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN
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oai:periodicos.ufrn.br:article-132382019-06-05T23:37:35Z Resistência e o lugar de verdade do discurso: sobre as manifestações sociais de 28 de abril de 2017 Pereira, Anísio Batista A verdade se constitui em um aspecto relevante do discurso, tendo em vista que toda manifestação discursiva apresenta seu lugar de verdade. No entanto, como a verdade é percebida por meio de um lugar, isto é, construída por sujeito a partir de um posicionamento, emergem-se discursos antagônicos que coexistem em meio a pontos de confronto, sendo denominados de resistência. Assim, o presente artigo se propõe a analisar discursos sobre as manifestações sociais, relacionadas à greve nacional do dia 28 de abril de 2017, objetivando investigar a construção de um lugar de verdade defendido pelos sujeitos manifestantes. Como recorte, foram selecionadas cinco imagens disponíveis na internet, possibilitando uma análise mais precisa sobre tal ação em detrimento às mudanças trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo interino Michel Temer. Para tal leitura, optou-se pelas formulações ligadas ao campo da Análise do Discurso de vertente francesa, mais precisamente às considerações de Michel Foucault, com ênfase nos conceitos de discurso, sujeito, resistência e verdade. Verifica-se que os discursos materializados nas imagens recorrem a estratégias e campos do saber diversificados, tais como jurídico e religioso, dados pela resistência, em função de uma legitimação discursiva, construindo um lugar de verdade que se contrasta com a ordem estabelecida. Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN 2018-07-31 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares application/pdf https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/13238 Revista do GELNE; v. 20 n. 1 (2018); 150-162 2236-0883 10.21680/1517-7874.2018v20n1 por https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/13238/10613 Copyright (c) 2018 Revista do GELNE |
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A verdade se constitui em um aspecto relevante do discurso, tendo em vista que toda manifestação discursiva apresenta seu lugar de verdade. No entanto, como a verdade é percebida por meio de um lugar, isto é, construída por sujeito a partir de um posicionamento, emergem-se discursos antagônicos que coexistem em meio a pontos de confronto, sendo denominados de resistência. Assim, o presente artigo se propõe a analisar discursos sobre as manifestações sociais, relacionadas à greve nacional do dia 28 de abril de 2017, objetivando investigar a construção de um lugar de verdade defendido pelos sujeitos manifestantes. Como recorte, foram selecionadas cinco imagens disponíveis na internet, possibilitando uma análise mais precisa sobre tal ação em detrimento às mudanças trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo interino Michel Temer. Para tal leitura, optou-se pelas formulações ligadas ao campo da Análise do Discurso de vertente francesa, mais precisamente às considerações de Michel Foucault, com ênfase nos conceitos de discurso, sujeito, resistência e verdade. Verifica-se que os discursos materializados nas imagens recorrem a estratégias e campos do saber diversificados, tais como jurídico e religioso, dados pela resistência, em função de uma legitimação discursiva, construindo um lugar de verdade que se contrasta com a ordem estabelecida. |
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