Resposta metabólica ao trauma

Objetivo: A presente revisão teve como objetivo discutir os detalhes da resposta metabólica ao trauma cirúrgico para estudantes de medicina. Todos devem saber reconhecer as reações ao trauma e os pacientes devem ser corretamente tratados no pós-operatório. Métodos: Uma revisão da literatura médica f...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Medeiros, Aldo Cunha, Filho, Antonio Medeiros Dantas
Formato: Online
Idioma:por
Publicado em: FEDERAL UNIVERSITY OF RIO GRANDE DO NORTE, BRAZIL
Endereço do item:https://periodicos.ufrn.br/jscr/article/view/13036
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spelling oai:periodicos.ufrn.br:article-130362017-11-03T17:05:52Z Resposta metabólica ao trauma Medeiros, Aldo Cunha Filho, Antonio Medeiros Dantas Metabolismo. Resposta ao estresse. Trauma cirúrgico. Objetivo: A presente revisão teve como objetivo discutir os detalhes da resposta metabólica ao trauma cirúrgico para estudantes de medicina. Todos devem saber reconhecer as reações ao trauma e os pacientes devem ser corretamente tratados no pós-operatório. Métodos: Uma revisão da literatura médica foi realizada nos bancos de dados eletrônicos Pubmed, Web of Sciences e SciElo, usando as palavras-chave: metabolismo pós-traumático, resposta ao trauma, resposta hormonal, resposta ao estresse, trauma, cirurgia. O estresse causado pelo trauma cirúrgico, incluindo alterações endócrinas, metabólicas e imunológicas foram discutidos. Resultados: Esta revisão confirmou que hormônios do estresse e citocinas desempenham um papel importante no pós-operatório, ao exercerem seus efeitos catabólicos. Foram descritas as respostas características que ocorrem em pacientes operados: consumo de proteína e lipídios e alterações nos fluidos corporais e eletrólitos, decorrentes do hipermetabolismo no período pós-operatório inicial. O maior consumo de oxigênio e energia aumenta em proporção à gravidade do trauma. Essas respostas são importantes na determinação do suporte metabólico e nutricional no pós-operatório. O efeito das alterações metabólicas da insulina, isto é, o desenvolvimento de resistência à insulina e o uso de ácidos graxos livres são fontes primárias de energia após o trauma. O estresse cirúrgico e o trauma resultam em redução na síntese protéica e na degradação moderada da proteína. Em trauma grave, queimaduras e sepse, observa-se aumento da degradação protéica. Este conhecimento é importante no início do pós-operatório, quando o cirurgião deve administrar glicose a pacientes cirúrgicos durante o jejum, com o propósito de reduzir a proteólise e prevenir a perda de massa muscular. Tudo deve ser feito para reduzir a resposta catabólica e consequentemente obter cicatrização mais rápida e um metabolismo equilibrado com perda mínima. FEDERAL UNIVERSITY OF RIO GRANDE DO NORTE, BRAZIL 2017-11-03 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/jscr/article/view/13036 JOURNAL OF SURGICAL AND CLINICAL RESEARCH; Vol. 8 No. 1 (2017); 56-76 JOURNAL OF SURGICAL AND CLINICAL RESEARCH; v. 8 n. 1 (2017); 56-76 2179-7889 por https://periodicos.ufrn.br/jscr/article/view/13036/8923 Copyright (c) 2017 JOURNAL OF SURGICAL AND CLINICAL RESEARCH
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