Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil
Com base na Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010; 2015), entre outros, analisam-se os types aí está e aí tá no português do Brasil, com foco em seus contextos de ocorrência. De acordo com Rocha (2016), trata-se de duas microconstruções da con...
Na minha lista:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | Online |
Idioma: | por |
Publicado em: |
UFRN
|
Endereço do item: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12889 |
Tags: |
Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
|
id |
oai:periodicos.ufrn.br:article-12889 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:periodicos.ufrn.br:article-128892019-06-05T23:44:37Z Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil de Oliveira, Mariangela Rios Mudança gramatical. Aí tá. Motivação contextual. Construcionalização. Com base na Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010; 2015), entre outros, analisam-se os types aí está e aí tá no português do Brasil, com foco em seus contextos de ocorrência. De acordo com Rocha (2016), trata-se de duas microconstruções da construção conectora textual formada por pronome locativo e verbo, representada como [LocV]conect. Partindo-se dos resultados de Fonseca (2017), postula-se que aí tá, na modalidade falada e em registros menos monitorados do português contemporâneo, passa a assumir, além da função conectora textual, traços da categoria de marcador discursivo, por conta do papel de “arremate” conferido à sequência em que ocorre. Considera-se que a erosão fonética de aí tá, ao nível da forma, é acompanhada por alteração funcional, ao nível do sentido, configurando etapa inicial de construcionalização gramatical, conforme postulam Traugott e Trousdale (2013). UFRN 2017-12-20 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12889 Odisseia; Vol. 2 (2017): Número especial; p. 125 - 143 Revue Odisseia; Vol. 2 (2017): Número especial; p. 125 - 143 Revista Odisseia; v. 2 (2017): Número especial; p. 125 - 143 1983-2435 10.21680/1983-2435.2017v2n0 por https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12889/9021 Copyright (c) 2017 Revista Odisseia |
institution |
Periódicos UFRN |
collection |
Portal de Pediódicos Eletrônicos da UFRN |
language |
por |
format |
Online |
author |
de Oliveira, Mariangela Rios |
spellingShingle |
de Oliveira, Mariangela Rios Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
author_facet |
de Oliveira, Mariangela Rios |
author_sort |
de Oliveira, Mariangela Rios |
title |
Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
title_short |
Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
title_full |
Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
title_fullStr |
Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
title_full_unstemmed |
Propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do Brasil |
title_sort |
propriedades contextuais e mudança construcional: o caso de aí está e aí tá no português do brasil |
description |
Com base na Linguística Funcional Centrada no Uso, nos termos de Traugott e Trousdale (2013) e Bybee (2010; 2015), entre outros, analisam-se os types aí está e aí tá no português do Brasil, com foco em seus contextos de ocorrência. De acordo com Rocha (2016), trata-se de duas microconstruções da construção conectora textual formada por pronome locativo e verbo, representada como [LocV]conect. Partindo-se dos resultados de Fonseca (2017), postula-se que aí tá, na modalidade falada e em registros menos monitorados do português contemporâneo, passa a assumir, além da função conectora textual, traços da categoria de marcador discursivo, por conta do papel de “arremate” conferido à sequência em que ocorre. Considera-se que a erosão fonética de aí tá, ao nível da forma, é acompanhada por alteração funcional, ao nível do sentido, configurando etapa inicial de construcionalização gramatical, conforme postulam Traugott e Trousdale (2013). |
publisher |
UFRN |
publishDate |
2017 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/12889 |
work_keys_str_mv |
AT deoliveiramariangelarios propriedadescontextuaisemudancaconstrucionalocasodeaiestaeaitanoportuguesdobrasil |
_version_ |
1766682426601373696 |